Em dezembro de 2022, Annie Makeeva, uma turista de Londres, viveu um pesadelo durante uma viagem solo ao Vietnã. No primeiro dia de suas férias, enquanto explorava o Parque Nacional Cat Tien, Annie foi brutalmente atacada por dois homens que se identificaram como incels. A experiência traumática a levou a expor a cultura de ódio e violência contra mulheres promovida por esses grupos na internet.
Após pedalar 10 km até o parque, Annie foi surpreendida pelos agressores. Os homens a seguiram e a atacaram na floresta. Annie relata que tentou gritar, mas percebeu que estava isolada e ninguém a ouviria. Os agressores começaram a importuná-la fisicamente, e Annie, em um momento de coragem, conseguiu se libertar e se defender, golpeando um dos homens.
A turista usou seu celular para fotografar os agressores, que tentaram suborná-la para que ela ficasse em silêncio. Annie recusou o dinheiro e os homens fugiram. Após o **ataque no Vietnã**, Annie teve que escolher entre retornar pelo mesmo caminho ou seguir em direção a um posto de guarda florestal, optando pela segurança e ajuda que poderia encontrar no segundo caminho.
Os agressores foram detidos no mesmo hotel em que Annie estava hospedada. A polícia vietnamita considerou o **ataque no Vietnã** como um ato espontâneo, sem planejamento prévio. Insatisfeita com a resposta inicial, Annie investigou o passado dos agressores, descobrindo um submundo de misoginia e violência online.
Ao analisar as redes sociais dos homens, Annie encontrou diversas postagens com conteúdo violento, misógino e incitando ataques contra turistas ocidentais. As publicações incluíam imagens de armas, discursos de ódio e registros de outros ataques. A turista descreve a experiência como um mergulho em uma câmara de eco de violência contra mulheres.
Após o **ataque no Vietnã**, Annie revela que teve dificuldades para retomar sua vida normal. A experiência a deixou hipervigilante e com medo de realizar atividades cotidianas. Decidida a transformar sua experiência em conscientização, Annie busca alertar outras mulheres sobre os perigos da violência masculina e proteger futuras viajantes na região.
Annie acredita que há outras vítimas dos agressores, baseando-se nas postagens encontradas nas redes sociais dos homens. Acredita-se que os agressores já praticaram pelo menos doze ataques, incluindo oito contra turistas ocidentais, três contra mulheres locais e um contra uma turista chinesa.
A turista espera que sua história encoraje outras vítimas a denunciarem os agressores e buscarem ajuda. Caso você tenha sido afetado por temas abordados nesta reportagem, é possível encontrar apoio e informações adicionais através da [BBC Action Line](https://www.bbc.co.uk/actionline).
*Via G1*