Indústria de doces do RS tem planos para faturar um bilhão com jujuba

Conheça os planos audaciosos de uma fábrica de doces do RS para se tornar bilionária com jujubas.
27/05/2025 às 11:19 | Atualizado há 4 meses
Docile indústria de doces
Fábrica gaúcha de doces sonha grande: jujubas que podem transformar o futuro!. (Imagem/Reprodução: Exame)

No coração do Rio Grande do Sul, a Docile indústria de doces trilha um caminho açucarado rumo a um faturamento bilionário. Localizada em Lajeado, a empresa transforma toneladas de açúcar em jujubas e marshmallows, colorindo o mercado com suas embalagens vibrantes. Com planos ambiciosos e investimentos estratégicos, a Docile almeja alcançar R$ 1 bilhão em receita até 2026.

A produção diária impressiona: oito caminhões carregados com 25 toneladas de doces deixam a fábrica. Mensalmente, 250 milhões de embalagens da marca chegam aos consumidores, oferecendo uma variedade de guloseimas. No Brasil, são 170 itens da Docile nas prateleiras dos supermercados, e as exportações expandem esse número para mais de 400 produtos.

Para atingir o objetivo bilionário, a Docile investiu em marketing, com campanhas estreladas por atletas como Rayssa Leal e Rebeca Andrade. A logística foi ampliada, saltando de 13 para 74 distribuidores em um ano. Em 2024, um novo centro de distribuição foi inaugurado em Extrema, impulsionando o mercado internacional, que já representa 35% da receita.

A receita da Docile indústria de doces praticamente dobrou desde 2020, atingindo R$ 684 milhões em 2024. A meta para este ano é alcançar R$ 810 milhões. Por trás dessa trajetória, a empresa aposta no potencial do mercado de açúcar. A Docile oferece produtos sem açúcar, com corantes naturais e opções veganas, buscando atender a diversos públicos.

O Brasil ainda possui um consumo per capita de guloseimas modesto, cerca de 2 quilos por ano. Em países como a Suécia, esse número ultrapassa 16 quilos. Para impulsionar o crescimento, a Docile anunciou um investimento de R$ 150 milhões, destinado ao marketing e à modernização da fábrica.

A história da Docile indústria de doces começou em 1936, com a produção artesanal de Natalício Heineck. Em 1991, seus netos fundaram uma distribuidora de xarope de glicose, que evoluiu para a Docile em 1998. Hoje, a empresa é a maior exportadora de doces do país, com 60% da produção destinada ao mercado externo. A Docile mira um mercado global de 69 bilhões de dólares, com expectativa de crescimento nos próximos anos.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.