Inflação ao consumidor dos EUA registra alta de 0,3% em setembro

Inflação dos EUA cresce 0,3% em setembro, abaixo das expectativas. Saiba como isso afeta a economia americana.
24/10/2025 às 09:41 | Atualizado há 23 horas
               
Inflação ao consumidor dos EUA
Previsão da Reuters indica alta de 0,4% nos preços ao consumidor no último mês. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A inflação ao consumidor dos EUA aumentou 0,3% em setembro, conforme o Departamento de Estatísticas do Trabalho. Este aumento é menor que a alta de 0,4% registrada em agosto, indicando uma possível desaceleração inflacionária.

Nos últimos 12 meses, o índice de preços ao consumidor subiu 3%, um reflexo do cenário econômico atual. Economistas esperavam um crescimento de 0,4% em setembro, mas os dados mostraram uma ligeira discrepância em relação a essas expectativas.

Os preços da gasolina foram o principal fator por trás do aumento mensal. As famílias continuam a sentir o impacto dos custos de energia e alimentos, que permanecem preocupantes em meio à evolução da inflação austera nos EUA.
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A Inflação ao consumidor dos EUA apresentou um aumento de 0,3% em setembro, após ajustes sazonais, de acordo com o Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA. Esse valor é ligeiramente inferior ao aumento de 0,4% registrado em agosto, sinalizando uma possível desaceleração no ritmo inflacionário.

Nos últimos 12 meses, o índice que acompanha todos os itens componentes do cálculo da inflação nos Estados Unidos, teve um aumento de 3,0% antes do ajuste sazonal. Os dados mais recentes do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) oferecem uma visão atualizada sobre a economia americana.

Economistas consultados pela Reuters estimavam que os preços ao consumidor subiriam 0,4% no último mês, mantendo o mesmo ritmo de agosto. A projeção para os 12 meses até setembro era de um aumento de 3,1%. Os números divulgados revelaram uma ligeira diferença em relação às expectativas do mercado.

O aumento nos preços da gasolina foi o principal fator que contribuiu para o aumento mensal do índice geral, com um aumento de 4,1% em setembro. O índice de energia também apresentou alta, registrando um aumento de 1,5% no mesmo período. Esses dados refletem o impacto dos custos de energia no orçamento das famílias americanas.

O índice de alimentos também apresentou variação positiva, com um aumento de 0,2% no mês. Os alimentos consumidos em casa subiram 0,3%, enquanto as refeições fora de casa tiveram um aumento de 0,1%. A inflação nos preços dos alimentos continua sendo uma preocupação para muitos consumidores.

Excluindo os preços de alimentos e energia, o núcleo da inflação subiu 0,2% em setembro, após um aumento de 0,3% em cada um dos dois meses anteriores. Esse indicador, que exclui itens voláteis, é observado de perto pelo Federal Reserve para avaliar as tendências inflacionárias subjacentes.

Entre os índices que apresentaram aumentos, destacam-se os de moradia, passagens aéreas, recreação, móveis e utensílios domésticos, e vestuário. Por outro lado, os seguros de veículos automotores, carros e caminhões usados, e comunicação registraram quedas em seus respectivos índices.

Os dados da Inflação ao consumidor dos EUA em setembro oferecem um panorama misto da economia americana. Embora a inflação geral tenha apresentado uma ligeira desaceleração, os preços da energia e dos alimentos continuam a pressionar o orçamento das famílias. O núcleo da inflação, que exclui itens voláteis, também apresentou um aumento moderado.

A análise dos dados da Inflação ao consumidor dos EUA, divulgados pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho, permite acompanhar as tendências de preços e o poder de compra da população americana. Acompanhar esses indicadores é fundamental para entender o cenário econômico e seus desdobramentos.

Com a divulgação dos dados de setembro, as atenções se voltam para os próximos meses e como as políticas econômicas do governo e as decisões do Federal Reserve irão impactar a Inflação ao consumidor dos EUA. A evolução desses números será crucial para determinar o futuro da economia americana.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.