Inflação de julho nos EUA mostra aumento moderado e gera incertezas

A inflação de julho nos EUA aumentou moderadamente, levantando questões sobre a qualidade dos dados. Confira os detalhes e implicações.
12/08/2025 às 09:02 | Atualizado há 2 dias
Inflação de julho nos EUA
Demissão de Erika McEntarfer levanta preocupações após lentidão no crescimento de empregos. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A inflação de julho nos EUA teve um aumento moderado nos preços ao consumidor, gerando preocupações no mercado. O Departamento do Trabalho informou que esta alta ocorre em meio a dúvidas sobre a precisão dos dados de inflação e emprego, especialmente após a demissão da chefe do escritório de estatísticas.

Os dados indicam um aumento de 0,2% nos preços, o que é uma desaceleração em relação ao aumento anterior de 0,3% em junho. Essa mudança foi influenciada pela queda nos preços da gasolina, que ajudou a equilibrar o aumento dos preços de alimentos. Economistas também relataram que o núcleo da inflação subiu 3,0% em comparação ao ano anterior.

As preocupações sobre a coleta de dados afetam a confiança nas estatísticas econômicas. Especialistas consideram que a suspensão de dados, devido a cortes de orçamento, configura uma ameaça à integridade dos indicadores, impactando debates sobre política econômica e a atuação do governo.
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A inflação de julho nos EUA apresentou um aumento moderado nos preços ao consumidor, refletindo um cenário econômico complexo. O relatório do Departamento do Trabalho revelou essa alta em um momento de preocupações sobre a precisão dos dados de inflação e emprego.

A divulgação ocorre em meio a questionamentos sobre a coleta de dados, que foi impactada por cortes orçamentários e de pessoal. A situação se agravou após a demissão da chefe do escritório de estatísticas, levantando debates sobre a integridade dos indicadores econômicos.

Economistas da Reuters projetam que os preços ao consumidor tiveram um aumento de 0,2% no último mês. Essa desaceleração em relação ao aumento de 0,3% em junho se deve à queda nos preços da gasolina, que compensou o aumento dos preços dos alimentos.

Analistas também estimam que o índice avançou 2,8% nos 12 meses até julho, após um aumento de 2,7% em junho. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o núcleo do índice deve ter subido 0,3%, o maior avanço desde janeiro.

O núcleo da inflação de julho nos EUA foi impulsionado pelos preços de mercadorias sensíveis a tarifas, como peças de veículos e brinquedos. Nos 12 meses até julho, o núcleo do índice deve ter aumentado 3,0%, após subir 2,9% em junho.

A demissão da chefe do escritório de estatísticas pelo ex-presidente Donald Trump após dados de emprego mais fracos em julho, juntamente com revisões para baixo na criação de vagas em maio e junho, ampliou as preocupações sobre a qualidade dos dados.

Para alguns economistas, a suspensão da coleta de dados é “terrorismo de dados”, com o aumento do ruído nos dados. A preocupação é que, sempre que o índice de preços ao consumidor surpreender positivamente, questionamentos sobre a coleta de dados possam surgir, levando a novas demissões.

A divulgação da inflação de julho nos EUA ocorre em um contexto de debates sobre a política econômica e a atuação do governo na coleta e divulgação de dados. A situação exige atenção para garantir a transparência e a confiabilidade dos indicadores econômicos.

A inflação de julho nos EUA, com os dados do índice de preços ao consumidor, continuará a ser monitorada de perto, oferecendo *insights* sobre as tendências de preços e o desempenho econômico geral do país. Fique ligado para mais atualizações!

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.