A Polícia Federal deflagrou a Operação Linha Ocupada, em conjunto com a Receita Federal, visando Influenciadores presos venda ilegal de eletrônicos. A ação ocorreu nesta terça-feira (15) e mirou influenciadores digitais e comerciantes virtuais. As mercadorias eram vendidas por meio das redes sociais.
Polícia Federal investiga esquema de venda ilegal por influenciadores
Treze mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Espírito Santo (Vitória, Vila Velha, Cariacica e Conceição da Barra) e em São Paulo. Os alvos incluíam residências e comércios ligados aos investigados por suspeita de venda ilegal de eletrônicos. Os produtos, como celulares, tablets e smartwatches, eram ofertados com preços abaixo do mercado.
Venda de eletrônicos via redes sociais
A investigação revelou que os influenciadores utilizavam o Instagram e aplicativos de mensagens para comercializar os produtos. As mercadorias eram importadas irregularmente ou entravam no país sem o pagamento dos devidos impostos. Além da sonegação fiscal, os envolvidos não emitiam notas fiscais, configurando crime contra a ordem tributária. O grande volume de produtos entregues nos endereços reforça a ilegalidade comercial.
Apreensão de produtos e veículos de luxo
A operação apreendeu mais de 50 eletrônicos, incluindo celulares, tablets e smartwatches. Cinco veículos de luxo, estimados em R$ 1,5 milhão, também foram apreendidos, junto com uma arma de fogo, notebooks e outros itens eletrônicos. Dois indivíduos foram presos em flagrante por descaminho. Os produtos apreendidos foram encaminhados para a Receita Federal para a devida cobrança de impostos e multas.
Crimes investigados e possíveis penas
A Polícia Federal investiga a ocultação dos lucros por meio de câmbio paralelo e lavagem de dinheiro. Associação criminosa e crimes contra a ordem tributária também estão sendo apurados. As penas para os crimes podem variar de 1 a 10 anos de prisão, além de multas, apreensão de bens e outras sanções administrativas.
As investigações prosseguem com a análise do material apreendido, visando aprofundar a atuação do grupo nas redes sociais e identificar conexões com fornecedores internacionais. A operação busca combater a prática de Influenciadores presos venda ilegal, desmontando o esquema e responsabilizando os envolvidos.
Via ES 360
