A inteligência artificial atua tanto na defesa quanto no ataque à cibersegurança corporativa. Ela ajuda a detectar ameaças como ransomware, mas funcionários podem expor dados sensíveis ao usar ferramentas de IA sem controle, configurando shadow IT.
Executivos da Kaspersky relatam 450 mil novas ameaças diárias detectadas. Soluções combinam IA com machine learning e intervenção humana, pois a tecnologia carece de bom senso. Treinamentos contínuos e senhas fortes são essenciais para mitigar riscos internos e externos.
A Inteligência artificial na cibersegurança atua como ferramenta de defesa e risco para empresas. Ela ajuda a combater ataques digitais, mas funcionários podem expor dados sensíveis ao usar ferramentas de IA sem controle.
Cláudio Martinelli, diretor executivo para Américas da Kaspersky, alerta que o foco em ameaças externas ignora ações internas. Um exemplo: subir bases de vendas para geradores de relatórios em IA, tornando dados públicos.
Isso configura shadow IT, uso de apps não aprovados. Semelhante à pandemia, com plataformas variadas sem padronização.
Criminosos escalam ataques com IA. Roberto Rebouças, gerente da Kaspersky no Brasil, diz que detectam 450 mil novas ameaças diárias, contra mil antes.
Soluções incorporam IA e machine learning para análise em massa, detectando ransomware. Máquinas enviam dúvidas para humanos. “IA não tem bom senso”, resume Rebouças.
Senhas fracas persistem, como no assalto ao Louvre com sistema desatualizado. IA testa senhas preventivamente. Treinamentos contínuos são chave: um teste de e-mail falso enganou 96% dos funcionários.
A combinação de IA e humanos reduz estresse e protege operações. Fique de olho em como empresas equilibram isso.
Via InfoMoney