Inteligência Artificial pode impulsionar US$ 1 trilhão na economia da América Latina até 2038

Estudo aponta que IA deve movimentar US$ 1 trilhão na economia da América Latina até 2038, com forte impacto no Brasil.
29/12/2025 às 08:45 | Atualizado há 6 horas
               
Estudo da Linux Foundation para Meta mostra IA como força econômica global emergente. (Imagem/Reprodução: Forbes)

A inteligência artificial (IA) está deixandode ser apenas uma ferramenta de suporte e se tornando peça central nas estratégias de crescimento na América Latina. Um estudo global da Linux Foundation, encomendado pela Meta, revela que atualmente a IA movimenta US$ 12,7 bilhões na região, com crescimento anual de 28,1%. A projeção é de que até 2038 esse valor alcance US$ 1 trilhão, impulsionando diversos setores econômicos.

No Brasil, 95% das empresas médias e grandes já tiveram retorno positivo com o uso da IA, apresentando resultados superiores a países mais maduros. O entusiasmo dos profissionais da região é alto, com 56% demonstrando interesse em integrar a IA no trabalho diário, o que acelera a adoção da IA generativa e aumenta a produtividade. No âmbito tecnológico, há um movimento forte em direção ao open source, com o Brasil entre os líderes globais em contribuições.

Apesar desse potencial, o estudo alerta para os riscos da automação, que pode impactar quase 40% dos empregos na região. O desafio para o futuro será a requalificação da força de trabalho e a colaboração entre o setor público e privado para transformar as oportunidades da IA em desenvolvimento econômico sustentável e soberania tecnológica.

O mercado corporativo da América Latina vive uma mudança importante, onde a inteligência artificial (IA) deixa de ser apenas suporte para se tornar o centro das estratégias de crescimento. Estudo global da Linux Foundation, encomendado pela Meta, aponta que a IA movimenta US$ 12,7 bilhões na região, com crescimento anual de 28,1%. A projeção é que até 2038 essa tecnologia injetará US$ 1 trilhão na economia local.

No Brasil, 95% das empresas médias e grandes que adotaram IA já registraram retorno positivo, superando índices de países mais maduros. No México, as receitas subiram em média 16%, enquanto na Argentina a IA transforma setores como atendimento e marketing. Um diferencial está no capital humano: 56% dos profissionais latino-americanos se mostram entusiasmados com a IA, número bem maior que a média global de 27%.

Essa abertura acelera a adoção da IA generativa, com 85% da força de trabalho local pronta para integrá-la no dia a dia. No Brasil, oito em cada dez colaboradores reconhecem aumento direto da produtividade graças à tecnologia.

Outro ponto relevante é a preferência pelo modelo open source, que habilita acesso mais barato e democrático aos avanços, como o Llama da Meta. O Brasil já figura em quarto lugar mundial nas contribuições para projetos abertos, demonstrando que o país se tornou cocriador global, especialmente para as pequenas e médias empresas.

Apesar das expectativas, o estudo alerta para o risco da inação diante da automação que pode impactar quase 40% dos empregos. A requalificação profissional e a colaboração entre setor público e privado são apontadas como essenciais para transformar o otimismo cultural em soberania tecnológica na região.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.