A Interactive Brokers passou a disponibilizar acesso internacional à B3, permitindo que clientes em países como Estados Unidos, Canadá e União Europeia negociem ativos na bolsa brasileira. Essa iniciativa segue uma nova regulamentação que facilita a atuação de corretoras estrangeiras no Brasil sem compartilhamento de dados sensíveis.
O modelo adotado exige que corretoras globais se registrem no Brasil como titulares de conta coletiva e operem com um custodiante local, garantindo segurança e escalabilidade. Isso aproxima investidores do exterior da economia brasileira por meio de uma plataforma internacional única, ampliando o alcance da B3 globalmente.
A corretora global Interactive Brokers (IBKR) passou a oferecer acesso internacional à B3, a bolsa brasileira, para seus clientes pessoas físicas em países como Estados Unidos, Canadá, União Europeia e outros. Essa iniciativa, anunciada pela B3, surge após uma regra que permite a atuação de corretoras estrangeiras no Brasil sem a necessidade de compartilhar dados sensíveis dos clientes com corretoras locais.
O novo modelo estabelece que essas corretoras globais se registrem no país como titulares de uma conta coletiva e operem em conjunto com um custodiante, que será a Unidade de Securities and Financial Services da B3. Essa estrutura facilita o acesso internacional ao mercado brasileiro de forma segura e estruturada.
Segundo Gilson Finkelsztain, presidente-executivo da B3, essa jornada é “fluida, automatizada e altamente escalável”, o que contribui para tornar o mercado brasileiro mais globalizado. A Interactive Brokers, que já oferece acesso a mais de 160 mercados globais, é a primeira a implementar esse modelo pioneiro da B3 para clientes no exterior.
Milan Galik, CEO da Interactive Brokers, comentou que a novidade permite oferecer aos clientes um acesso eficiente e de baixo custo a uma das economias emergentes mais ativas do mundo, conectando mercados via uma única plataforma internacional.
Essa abertura representa um passo importante para aproximar investidores globais do mercado brasileiro, ampliando oportunidades para os investidores estrangeiros conhecerem e operarem ativos negociados na B3 com maior facilidade.
Via Forbes Brasil