A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está direcionando seus esforços para contratar Jorge Jesus como o novo Técnico da seleção brasileira. O interesse do treinador português em assumir o comando da equipe nacional tem chamado a atenção do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Apesar de algumas resistências internas, Jesus é visto como um nome promissor para liderar a seleção.
A prioridade da CBF é negociar com Jorge Jesus. Caso as negociações não avancem, a entidade buscará outras opções para o cargo. Ednaldo Rodrigues está disposto a seguir com a negociação, embora ainda não tenha se reunido diretamente com o treinador após a saída de Dorival Júnior. As informações sobre o interesse de Jesus têm chegado à CBF por meio de intermediários, mas nem todos os dados são considerados totalmente precisos.
Um dos desafios é a possível liberação de Jesus do Al-Hilal a tempo de assumir a seleção na Data Fifa de junho. O contrato do treinador com o clube árabe se estende até 30 de junho, período que coincide com o Super Mundial de Clubes. Jesus manifestou o desejo de comandar a seleção antes do torneio nos Estados Unidos.
A questão salarial também é um ponto de atenção. Estima-se que Jesus receba cerca de 15 milhões de euros por temporada no Al-Hilal, valor que a CBF não pode igualar. Será necessário alinhar as expectativas financeiras entre a CBF e o possível novo Técnico da seleção brasileira.
A CBF suspendeu as negociações com outros técnicos até ter uma definição sobre o caso de Jorge Jesus. Abel Ferreira, atualmente no Palmeiras, é considerado um possível plano B. Outros treinadores europeus que comandam grandes clubes não são vistos como opções viáveis, principalmente devido ao Super Mundial de Clubes e à necessidade de rápida adaptação para os jogos de junho, que são cruciais para a classificação para a Copa de 2026.
Apesar da urgência em contratar um novo treinador para a próxima convocação, a CBF reconhece que tem tempo para tomar as decisões necessárias para o futuro da equipe. A escolha do Técnico da seleção brasileira é vista como estratégica para o ciclo da Copa do Mundo de 2026.
Via eSHoje