A solução de crimes complexos muitas vezes depende de evidências inesperadas. Em Londres, uma investigação de seis anos sobre uma rede de crime organizado internacional teve uma reviravolta crucial com a descoberta de um iPad encontrado no Tâmisa. O dispositivo, submerso por mais de cinco anos, revelou dados que conectaram eventos aparentemente isolados, como roubos e uma tentativa de assassinato, levando à condenação de três indivíduos.
Um **iPad encontrado no Tâmisa** foi a chave para desvendar uma série de crimes que se estendiam por toda a Europa. Entre os delitos, destacam-se o roubo de um vaso da dinastia Ming em um museu suíço, um tiroteio na residência de um comediante em Woodford, e o assalto a um apartamento de luxo em Kent. A polícia conseguiu ligar esses eventos a uma rede de crime organizado após uma investigação que durou seis anos.
O **iPad encontrado no Tâmisa**, coberto de lama e submerso por mais de cinco anos, foi descoberto por um policial utilizando um detector de metais. Após a perícia limpar o dispositivo, foi possível acessar o chip contendo um cartão SIM da operadora Vodafone. Os dados recuperados das chamadas telefônicas forneceram evidências cruciais contra Louis Ahearne, Stewart Ahearne e Daniel Kelly, que também estavam envolvidos no roubo ao museu na Suíça.
O trio chamou a atenção das autoridades após um ataque a tiros em Woodford, onde a vítima, Paul Allen, sofreu graves ferimentos. A investigação revelou que os Ahearne e Kelly estavam envolvidos em um plano para assassinar Allen, motivado por seu passado como líder de um dos maiores assaltos à mão armada do Reino Unido. A polícia descobriu que os criminosos haviam alugado carros, realizado vigilância e utilizado telefones pré-pagos não registrados para planejar o ataque.
Antes do tiroteio, os irmãos Ahearne e Kelly já haviam cometido um roubo no Museu de Arte do Extremo Oriente, em Genebra. Utilizando ferramentas como marretas e esmerilhadeiras, eles invadiram o museu e roubaram antiguidades da dinastia Ming, avaliadas em milhões de libras. A pressa na fuga deixou rastros de DNA de Stewart Ahearne, além do aluguel de um carro no aeroporto de Genebra, que facilitaram a identificação dos criminosos.
Após o roubo, o trio tentou vender os objetos roubados em Hong Kong, mas a casa de leilões alertou a polícia de Londres. A polícia enviou agentes disfarçados para capturar outros membros da quadrilha, enquanto os irmãos Ahearne e Kelly enfrentavam acusações que se estendiam desde o roubo internacional até a conspiração para assassinato. A descoberta do **iPad encontrado no Tâmisa** foi crucial para conectar todos esses crimes e garantir a condenação dos envolvidos.
Em outubro de 2024, a defesa de Louis revelou que o veículo utilizado havia parado próximo ao Tâmisa, onde Kelly teria descartado algo. Essa informação levou à descoberta do iPad encontrado no Tâmisa. A análise dos dados do iPad revelou comunicação entre os criminosos e dispositivos de rastreamento GPS, além de compras na Amazon e eBay de telefones Nokia pré-pagos, utilizados no planejamento do crime.
Os dados extraídos do iPad encontrado no Tâmisa foram decisivos para o veredicto de culpado contra os três homens, que foram condenados por conspiração para assassinato. A perícia no dispositivo revelou informações cruciais que conectaram os diversos crimes cometidos pelo grupo, desde o roubo de artefatos históricos até a tentativa de homicídio. A persistência dos detetives em seguir todas as pistas, mesmo as mais improváveis, foi fundamental para desmantelar essa rede criminosa internacional.
O caso do iPad encontrado no Tâmisa demonstra como a tecnologia, mesmo quando descartada e danificada, pode fornecer evidências valiosas para a resolução de crimes complexos. A colaboração entre diferentes departamentos policiais e o uso de técnicas forenses avançadas foram essenciais para desvendar a teia de crimes e levar os responsáveis à justiça.
Via G1