O mercado brasileiro acompanha com atenção a divulgação do IPCA de outubro e a ata do Copom, que podem definir os rumos da política de juros do Banco Central. A expectativa é saber se a política monetária restritiva será mantida ou flexibilizada.
O IPCA de outubro deve apresentar desaceleração, ajudando a reduzir a inflação acumulada em 12 meses, aliviando o custo de vida do consumidor. A ata do Copom, por sua vez, sinaliza continuidade na taxa Selic alta, embasando as decisões dos investidores.
Esses fatores impactam diretamente o comportamento do Ibovespa e a perspectiva para o mercado financeiro. Além disso, balanços corporativos e decisões políticas, como mudanças no Imposto de Renda, influenciam o cenário econômico atual.
O mercado financeiro brasileiro vive um momento de otimismo, mas os investidores precisam estar atentos. A divulgação do IPCA de outubro e a análise da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) são cruciais para entender os próximos passos da economia. Esses dados podem indicar se o Banco Central continuará com a política de juros restritiva.
As projeções do economista André Galhardo indicam um aumento de 0,12% no IPCA de outubro, mostrando uma desaceleração em relação a setembro, que teve um avanço de 0,48%. Com essa mudança, a inflação acumulada em 12 meses deve diminuir de 5,17% para 4,71%, atingindo o menor patamar em nove meses. Essa possível queda é um alívio para o bolso do consumidor.
A ata do Copom é aguardada com grande expectativa. Os investidores buscam sinais sobre as futuras decisões da política monetária. Na última reunião, o Banco Central optou por manter a taxa Selic em 15% ao ano, sinalizando que a política restritiva deve continuar por mais tempo. Essa postura diminui as expectativas de cortes nos juros em dezembro e janeiro.
No cenário nacional, a temporada de balanços do terceiro trimestre (3T25) está na reta final, com destaque para os resultados de empresas como Boa Safra (SOJA3) e Banco Pan (BPAN4). Além disso, o presidente Lula deve aprovar o projeto que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o que pode injetar mais dinheiro na economia.
O Ibovespa fechou o último pregão com um novo recorde, atingindo 155.257,31 pontos, com alta de 0,77%. O dólar à vista encerrou as negociações a R$ 5,3073, com queda de 0,53%. Já o iShares MSCI Brazil (EWZ), principal ETF brasileiro negociado em Nova York, apresentou alta de 0,95%, chegando a US$ 33,02.
No mercado internacional, as atenções se voltam para as negociações nos Estados Unidos para evitar o shutdown. O Senado aprovou um projeto de lei que garante o financiamento do governo federal até 30 de janeiro. As bolsas asiáticas tiveram resultados mistos, enquanto os principais índices europeus operam em alta.
Os preços do petróleo apresentaram alta nesta manhã, enquanto o mercado de criptomoedas enfrenta um período de queda. O bitcoin (BTC) está sendo negociado em torno de US$ 105 mil, com queda de 1,3%, e o ethereum (ETH) recua 1,8%, cotado a US$ 3.550.
A agenda do dia inclui a divulgação do IGP-M e a análise da ata do Copom, além do IPCA de outubro. O presidente Lula tem reuniões agendadas com diversos ministros, enquanto Gabriel Galípolo, do Banco Central, participa de audiências e palestra no Insper. É um dia cheio de compromissos e decisões importantes.
Os mercados asiáticos e europeus exibem desempenhos variados, com destaque para Londres e Frankfurt. Wall Street, por sua vez, opera no mercado futuro com sinais de baixa. As commodities, como petróleo e minério de ferro, mostram variações positivas, enquanto o ouro atinge um valor de 4.089,97 por onça-troy.
Via Money Times