A recente decisão do Governo Federal de isentar o imposto de importação de nove produtos essenciais da cesta básica gerou debates acalorados. Enquanto alguns a veem como um alívio para o bolso do consumidor, outros a criticam como uma medida ineficaz. Entenda os diferentes pontos de vista sobre essa **isenção imposto importação** e suas possíveis consequências.
Evair de Melo, deputado federal e presidente da Comissão de Agricultura, expressou forte oposição à medida. Em entrevista à CNN, Melo argumentou que a isenção imposto importação desses produtos específicos não trará um impacto significativo para o consumidor. Ele justifica sua crítica apontando que esses itens representam uma pequena fração das importações brasileiras.
O parlamentar também responsabiliza o Governo Federal pela alta nos preços, juros elevados e inflação, criticando o que ele considera uma quebra do teto de gastos. Para Melo, a solução efetiva para ampliar a oferta de alimentos reside em medidas como combustíveis e energia mais baratos, além da redução de tributos sobre máquinas, equipamentos e infraestrutura.
Em contrapartida, o deputado federal Alencar Santana (PT) defende as medidas do governo, argumentando que elas são importantes para o país e para o dia a dia do brasileiro. Santana rebate as críticas, afirmando que o governo está cumprindo seu papel ao propor a isenção imposto importação de produtos da cesta básica.
Santana também ressalta a existência de diversos fatores que podem influenciar o aumento dos preços, como mudanças climáticas, problemas nas safras e questões internacionais. Ele acredita que a redução imediata de alguns tributos terá um impacto considerável no setor e aliviará os custos para a população.
A isenção imposto importação é parte de um conjunto de ações governamentais para tentar conter a alta dos preços dos alimentos. Além da isenção, o governo anunciou outras medidas. Entre elas estão a oferta de financiamento com juros subsidiados para a produção agrícola e a formação de estoques reguladores pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) após a queda dos preços. O governo propôs ainda a extensão do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).