O Itaú BBA decidiu manter sua carteira de fundos imobiliários para setembro com os mesmos 12 ativos, priorizando os FIIs de recebíveis. Essa decisão surge em um cenário de taxa Selic elevada, onde os fundos de papel se mostram atrativos. Os investidores podem esperar uma performance sólida, com rendimentos acima de 14% e risco reduzido.
O relatório do Itaú BBA destaca que os fundos de recebíveis, principalmente com carteiras de crédito de alta qualidade, devem continuar oferecendo uma boa relação risco-retorno. Além disso, a estratégia pode beneficiar os FIIs de tijolo caso a Selic comece a reduzir nos próximos meses, criando novas oportunidades de investimento.
No último mês, a carteira do Itaú BBA teve um avanço de 1,60%, superando o IFIX. A combinação de dividend yield de 10,9% e a diversificação setorial reforçam o potencial da carteira para gerar renda em um ambiente de juros altos, garantindo retornos positivos aos investidores.
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O Itaú BBA anunciou que sua carteira recomendada de Fundos imobiliários para setembro permanecerá inalterada, mantendo os mesmos 12 ativos que a compõem. A decisão reflete uma estratégia de priorizar FIIs de recebíveis, conhecidos também como fundos de papel, em um cenário de taxa Selic elevada. A instituição financeira divulgou um relatório detalhando as perspectivas e a performance recente da carteira.
De acordo com o relatório do Itaú BBA, a manutenção da carteira de fundos imobiliários reflete uma visão otimista em relação aos FIIs de recebíveis, especialmente aqueles com carteiras de crédito high grade. O banco destaca que esses fundos oferecem uma relação risco-retorno atrativa, com rendimentos acima de 14% e histórico de baixa inadimplência.
A análise do Itaú BBA aponta que tanto os fundos atrelados à inflação quanto aqueles indexados ao CDI devem continuar a proporcionar proventos elevados aos investidores. Essa perspectiva se baseia na expectativa de que a taxa básica de juros se mantenha nos patamares atuais até, pelo menos, o final de 2025, impulsionando o desempenho desses ativos.
Em relação aos FIIs de tijolo, que investem diretamente em imóveis físicos, o Itaú BBA observa que a expectativa de estabilização ou queda da taxa Selic pode aliviar a pressão sobre essa classe de ativos. O banco ressalta que as cotações atuais de alguns fundos não refletem a qualidade de seus portfólios, o que pode gerar oportunidades de investimento a longo prazo.
No mês de agosto, a carteira de fundos imobiliários do Itaú BBA apresentou um avanço de 1,60%, superando o desempenho do IFIX, que registrou alta de 1,16% no mesmo período. No entanto, no acumulado do ano, a carteira apresenta uma valorização de 10,60%, um pouco abaixo dos 11,60% registrados pelo IFIX.
A carteira recomendada pelo Itaú BBA também se destaca pelo dividend yield de 10,9% ao ano, o que representa um prêmio de 3,46 pontos percentuais sobre o Tesouro IPCA+ 2035. Esse indicador reforça o potencial de geração de renda da carteira, mesmo em um cenário de juros elevados.
A manutenção da carteira recomendada de fundos imobiliários pelo Itaú BBA para setembro indica uma estratégia de priorizar ativos de renda fixa, especialmente os FIIs de recebíveis, em um ambiente de taxa Selic ainda elevada. A análise do banco sugere que esses fundos podem continuar a oferecer bons retornos aos investidores, enquanto os FIIs de tijolo podem se beneficiar da expectativa de estabilização ou queda dos juros no futuro.
Os ativos que compõem a carteira recomendada são HGRU11, HSML11, XPML11, BRCO11, BTLG11, KNRI11, PVBI11, RBRP11, KNHF11, KNIP11, KNUQ11 e KNCR11, abrangendo diversos setores do mercado imobiliário. A diversificação setorial busca equilibrar a carteira e reduzir os riscos para o investidor.
Com a Selic mantida em patamares elevados, a estratégia do Itaú BBA em priorizar fundos imobiliários para setembro de recebíveis se mostra alinhada com o cenário econômico atual. A expectativa é que essa abordagem continue a gerar resultados positivos para os investidores, aproveitando as oportunidades oferecidas pelo mercado de FIIs.
Via Money Times
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