O Itaú tem se destacado no mercado financeiro, apresentando um crescimento notável e um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) superior a 20%, impulsionando o valor de suas ações. Desde 2015, o banco tem implementado estratégias que visam expandir seus serviços para pequenos e médios negócios e a população de baixa renda, priorizando a criação de um atendimento mais acessível em comparação a outros bancos.
Renato Lulia, diretor de estratégia do Itaú, revelou que a redução no custo de servir é crucial para atingir novos clientes. Para isso, a instituição investe em tecnologia e reforma suas agências, permitindo oferecer serviços mais competitivos e personalizados. Com a diminuição do índice custo-receita, o Itaú pretende atingir 35% até 2028, superando seus concorrentes, que ainda mantêm índices acima de 50%.
A “hiper customização” é um pilar central da nova estratégia do Itaú. Através de um aplicativo unificado e reestruturações internas, o banco visa melhorar o relacionamento com o cliente e implementar um sistema eficiente de cross-sell. Essa abordagem não só aumenta a adesão a novos serviços, mas também fortalece a posição do Itaú como um dos líderes no setor financeiro, com expectativa de crescimento sustentável através da inovação.
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O Itaú tem se destacado no mercado financeiro, apresentando um crescimento notável e um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) superior a 20%. Este desempenho tem impulsionado o valor de suas ações em comparação com outros bancos. As estratégias implementadas desde 2015, intensificadas a partir de 2020, visam expandir sua atuação para clientes que antes não eram considerados rentáveis, como pequenas e médias empresas (PMEs) e a população de baixa renda.
Renato Lulia, diretor de estratégia corporativa e relações com investidores do Itaú, revelou que o banco busca atrair, com cautela, clientes do segmento massificado, que historicamente não eram o foco da instituição. A viabilidade de atender a esse novo público está atrelada à queda no custo de servir, impulsionada por investimentos em tecnologia e pela reestruturação de agências.
Essa redução de custos é um fator importante para o banco expandir sua atuação. No varejo do Itaú, o índice custo-receita diminuiu de 51% em 2021 para 42% atualmente, com a expectativa de alcançar 35% até 2028, conforme dados do BTG Pactual. Em comparação, analistas estimam que esse índice seja superior a 50% para Bradesco e Santander, que não divulgam esse indicador para o varejo.
A “hiper customização” de produtos e serviços é outro pilar dessa estratégia. Os investimentos em tecnologia permitem que o banco compreenda melhor as necessidades de cada cliente, oferecendo soluções mais adequadas e personalizadas. Essa abordagem é complementada por uma reestruturação interna, que visa otimizar o relacionamento com o cliente e aumentar o cross-sell.
Anteriormente, o Itaú era organizado em verticais de produtos, onde cada área buscava maximizar seus próprios resultados. Agora, o foco está em maximizar o relacionamento com o cliente, oferecendo uma gama maior de produtos e serviços. Um exemplo disso é a unificação de produtos e serviços em um único aplicativo, facilitando a adesão a novos serviços sem a necessidade de refazer o cadastro.
Otimização do Atendimento e a Queda no Custo de Servir
A otimização do atendimento é um dos principais objetivos estratégicos do Itaú. Ao investir em tecnologia e remodelar a estrutura de suas agências, o banco busca não apenas reduzir custos, mas também proporcionar uma experiência mais eficiente e personalizada para seus clientes. A queda no custo de servir é essencial para garantir a rentabilidade ao expandir os serviços para novos segmentos de clientes.
Com a implementação contínua dessa estratégia, o Itaú espera crescer de forma mais sustentável e rentável, atraindo clientes que antes eram atendidos por instituições com menores custos operacionais, como Nubank e Inter. No entanto, o Itaú busca se diferenciar através do cross-sell, oferecendo uma gama completa de produtos e serviços para atender às diversas necessidades de seus clientes.
Embora o Itaú não divulgue projeções para os próximos anos, a XP estima que o ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) possa atingir 25% em um cenário otimista. O BTG Pactual também aponta que, caso o Itaú implemente um plano de eficiência mais agressivo, poderá reinvestir o excesso de capital e elevar seu múltiplo justo de price-to-book, o que pode impulsionar a valorização de suas ações.
Atualmente, as ações do Itaú são negociadas a 1,9 vezes o valor patrimonial (book), um prêmio em relação aos seus concorrentes. Santander, Bradesco e Banco do Brasil são negociados a 1 vez, 0,8 vez e 0,6 vez o valor patrimonial, respectivamente.
A queda no custo de servir permite ao Itaú oferecer serviços mais competitivos e acessíveis, atraindo uma base de clientes mais ampla e diversificada. A combinação de tecnologia, reestruturação interna e foco no cliente tem se mostrado eficaz para impulsionar o crescimento e a rentabilidade do banco, consolidando sua posição de destaque no mercado financeiro.
Com a contínua evolução de suas estratégias e a busca por inovação, o Itaú se prepara para um futuro promissor, onde a queda no custo de servir e a hiper customização de serviços serão os pilares para conquistar novos mercados e fidelizar seus clientes. Acompanhe os próximos capítulos dessa jornada e fique por dentro das novidades do banco.
Via Brazil Journal
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