JHSF registra crescimento consistente e resultados financeiros sólidos

JHSF apresenta alta de 38% na receita e expansão em setores de luxo e hospitalidade.
14/11/2025 às 06:22 | Atualizado há 3 dias
               
Crescimento da receita JHSF
JHSF atinge recorde histórico de receita em renda recorrente pelo 8º trimestre seguido. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

A JHSF teve um trimestre de crescimento forte, com receita bruta de R$ 564 milhões, alta de 38%. A diversificação dos negócios, especialmente em renda recorrente, foi fundamental para os resultados financeiros expressivos.

O lucro líquido mais que dobrou, chegando a R$ 309 milhões, impulsionado pela reavaliação dos ativos da empresa. A vertical de residences & clubs teve um crescimento de 138%, enquanto os shoppings mantiveram alta taxa de ocupação de 99%.

Além disso, a JHSF ampliou sua atuação em hospitalidade, inaugurando o primeiro hotel na Europa e planejando novas unidades internacionais. O aeroporto Catarina também cresceu 36% em receita, demonstrando a sólida estratégia de expansão da empresa.
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A Crescimento da receita JHSF tem sido notável, impulsionada por uma estratégia focada em diversificação e na criação de um ecossistema de luxo. A JHSF, conhecida por empreendimentos como os hotéis Fasano e o Shopping Cidade Jardim, celebra um período de expansão consistente e resultados financeiros expressivos.

A companhia apresentou uma receita bruta de R$ 564 milhões no último trimestre, representando um aumento de 38% em relação ao ano anterior. Os negócios de renda recorrente contribuíram significativamente, totalizando R$ 342 milhões, com destaque para o desempenho da vertical de residences & clubs, que mais do que dobrou de tamanho. O EBITDA ajustado registrou um crescimento de 77%, atingindo R$ 263 milhões.

O lucro líquido da JHSF também apresentou um crescimento expressivo, superando o dobro do valor registrado no mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 309 milhões. Esse resultado foi influenciado pela reavaliação dos ativos da companhia, que gerou um impacto positivo não-caixa de R$ 191 milhões. Os números superaram as expectativas do mercado, que projetava uma receita de R$ 505 milhões, EBITDA de R$ 204 milhões e lucro de R$ 80 milhões.

Augusto Martins, CEO da JHSF, destacou a importância do momento para a companhia. Segundo ele, os resultados refletem a solidez dos braços de incorporação e renda recorrente, consolidando a transformação da empresa em um ecossistema de lifestyle. O CEO também mencionou que o crescimento da renda recorrente permite uma distribuição de risco equilibrada entre os negócios, proporcionando maior previsibilidade aos resultados.

A vertical de residences & clubs apresentou um crescimento de 138% no trimestre, impulsionado pela entrada em operação de 40 novas unidades para aluguel e pela venda de memberships para o Fasano Tennis Club e o São Paulo Surf Club. A receita dessa vertical atingiu R$ 69,5 milhões, superando a do aeroporto. Nos shoppings da JHSF, as vendas dos lojistas cresceram 11%, e o same store rent, 7,1%, mesmo com a venda de participações minoritárias no período. A taxa de ocupação dos shoppings ficou em 99%, a maior do setor.

A JHSF também expandiu sua atuação no setor de hospitalidade e gastronomia, com um crescimento de 11% na receita e no EBITDA. Esse aumento foi impulsionado pelo aumento da diária média em 9,2% e do couvert médio em 7,5%. No trimestre, a JHSF inaugurou a primeira fase do Fasano Sardegna, seu primeiro hotel na Europa, e planeja abrir outros três hotéis nos próximos anos, em Miami, Londres e Cascais.

O aeroporto Catarina registrou um crescimento de 36% na receita, atingindo R$ 62,3 milhões, com a entrega de sua quinta expansão, que adicionou quatro novos hangares e 80 mil metros quadrados de pátio instalado. A JHSF anunciou uma sexta expansão, que deve ser concluída no primeiro semestre do próximo ano e adicionar três novos hangares. A vertical de incorporação apresentou uma receita de R$ 400 milhões, um crescimento de 36% ano contra ano e um EBITDA de R$ 115 milhões, mais que o dobro do terceiro trimestre de 2024.

Recentemente, a JHSF vendeu todo seu estoque e projetos em desenvolvimento para um fundo imobiliário, ficando apenas com o landbank. A transação injetará R$ 4,6 bilhões na companhia e deixará a JHSF com um caixa líquido de R$ 3,2 bilhões. Nos últimos anos, a companhia tem reduzido a diferença de valuation em relação ao Iguatemi. Em 2018, a companhia de Zeco Auriemo valia apenas 9% do market cap da empresa dos Jereissati. Hoje vale R$ 4,8 bilhões, o equivalente a 67% do valor de mercado do Iguatemi.

O crescimento da receita JHSF reflete uma trajetória de sucesso baseada na diversificação e na consolidação de um ecossistema de luxo. A empresa continua a investir em novas oportunidades e a fortalecer sua presença nos setores em que atua, visando a um crescimento ainda maior nos próximos anos.

Via Brazil Journal

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.