Durante o 18º Congresso Estadual do PSB, em Vitória, o prefeito do Recife, João Campos, foi aclamado como “João Campos presidente” da República por correligionários. O evento, que contou com a presença do governador Renato Casagrande, reforçou o apoio do partido à possível candidatura de Campos à presidência no futuro. Aos 31 anos, Campos ainda não possui a idade mínima exigida pela Constituição, mas sua trajetória política meteórica o coloca como um nome promissor para o PSB.
O 18º Congresso Estadual do PSB, realizado em Vitória, Espírito Santo, trouxe à tona a ambição de membros do partido em ver João Campos, atual prefeito de Recife, como futuro presidente do Brasil. Campos, com 31 anos, ainda não atinge a idade mínima constitucional de 35 anos para a candidatura. Contudo, o entusiasmo dos presentes no evento demonstra a força de sua figura dentro do partido.
Sua carreira política inclui a eleição para deputado federal em 2018, aos 24 anos, e a conquista da prefeitura de Recife em 2020, aos 26. Reeleito em 2024 com expressiva votação (78,11% dos votos válidos), Campos assume a presidência nacional do PSB em junho de 2025. Antes de uma possível candidatura presidencial, seu foco está na disputa pelo governo de Pernambuco em 2026.
No congresso, a recepção a João Campos foi calorosa. Compartilhando o destaque com o governador Renato Casagrande, Campos foi ovacionado e tratado como uma figura de grande importância política. Discursos de apoio à sua futura candidatura presidencial foram proferidos por diversas figuras do PSB, como o deputado federal Paulo Folletto e a deputada estadual Janete de Sá.
O evento também contou com a presença de membros de outros partidos aliados, como Madalena Santa, do PDT, e João Coser, do PT, que ecoaram o mesmo sentimento. As figuras de Miguel Arraes e Eduardo Campos, bisavô e pai de João Campos, respectivamente, foram lembradas e homenageadas nos discursos, representando a história e o legado do PSB. Arraes, figura importante da esquerda brasileira no século XX, foi fundador e um dos principais líderes do partido.
Eduardo Campos, por sua vez, governou Pernambuco por dois mandatos e tinha grande aprovação popular ao renunciar para concorrer à presidência em 2014. Sua morte, em um acidente aéreo durante a campanha, interrompeu sua trajetória política e marcou o PSB. Renato Casagrande, em seu discurso, relembrou a proximidade com Arraes e Eduardo Campos, destacando a admiração pelas gestões de Eduardo em Pernambuco.
A trajetória política de João Campos, marcada por conquistas em eleições e pela liderança no PSB, o coloca como um nome forte para as próximas disputas eleitorais, como a de governador de Pernambuco em 2026 e, futuramente, para a presidência do Brasil. O apoio expressivo de seu partido, demonstrado no congresso em Vitória, reforça essa perspectiva.
Via ES360