Jogador brasileiro é banido de todos os jogos da Riot após polêmicas em transmissões online

Jogador brasileiro é banido permanentemente de todos os jogos da Riot após comportamento tóxico em transmissões online.
14/11/2025 às 21:21 | Atualizado há 1 semana
               
Banimento de streamer
Streamer Yiok é banido permanentemente do LoL por comportamento tóxico reconhecido pela Riot. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

Um jogador brasileiro de League of Legends foi banido permanentemente de todas as contas vinculadas à Riot Games após condutas inadequadas durante transmissões ao vivo. A decisão foi oficializada pela Riot com base nas regras atualizadas de seu Termos de Serviço, que passaram a valer em dezembro de 2024.

O banimento veio após um vídeo em que o jogador faz ameaças de violência contra funcionários da Riot, além de relatos de comportamento tóxico, insultos e discursos de ódio. A empresa reforça que punições podem ser aplicadas mesmo por ações fora do ambiente do jogo oficial, conforme suas políticas.

O caso gerou debates na comunidade, destacando a postura da Riot em adotar uma política de tolerância zero contra toxicidade e violações nos jogos. A repercussão também mostra a importância da responsabilidade dos streamers e jogadores no ambiente online.
Após condutas consideradas inadequadas durante transmissões ao vivo, um jogador de League of Legends do high elo brasileiro foi banido de streamer permanentemente de todas as contas vinculadas à Riot Games. A decisão foi confirmada após o streamer brasileiro Yiok questionar no X os motivos da punição.

A Riot Games justificou o banimento de streamer, amparada nas regras atualizadas dos Termos de Serviço, que entraram em vigor em dezembro de 2024. O caso ganhou notoriedade quando Drew “JustACapybara” Levin, Diretor de Produtos de League of Legends, respondeu diretamente às publicações do jogador, detalhando que a penalidade foi aplicada devido a comportamentos exibidos durante as transmissões online.

A medida inclui violações cometidas fora do cliente do jogo, conforme as diretrizes da empresa. Yiok, conhecido por jogar exclusivamente de Kassadin, contestou as acusações, alegando que estaria sendo punido sem motivo aparente.

Após perceber que múltiplas contas haviam sido bloqueadas, Yiok expressou nas redes sociais que estaria sofrendo punições injustificadas, pedindo explicações à empresa. Drew Levin respondeu ao streamer, indicando que o banimento de streamer resultava de má conduta enquanto transmitia League of Legends, citando trechos dos Termos de Serviço que autorizam ações disciplinares mesmo para comportamentos ocorridos fora do jogo.

Em resposta, Yiok solicitou provas adicionais, afirmando que League of Legends seria sua vida. No entanto, Drew publicou um vídeo em que o streamer faz uma ameaça de violência contra funcionários da Riot, conteúdo que, segundo o executivo, justificaria a decisão do banimento de streamer.

O caso trouxe à tona discussões sobre as violações recorrentes do jogador, que já acumulava acusações relacionadas a comportamentos tóxicos, incluindo insultos ofensivos e discursos de ódio. Levin reiterou que todas as medidas aplicadas seguem as regras atualizadas para criadores de conteúdo. A empresa reforçou que qualquer ameaça, violência ou ofensa praticada em transmissão é tratada como infração direta às políticas do jogo, e que punições semelhantes podem ser aplicadas a outros criadores que violem os termos.

O episódio que antecedeu o **banimento de streamer** ocorreu após uma discussão envolvendo jogadores profissionais da LOUD e da RED Canids. A situação começou quando a streamer Aninha, da RED, criticou a build utilizada por Chovy no Mundial 2025, apontando escolhas defensivas para Anivia. Yiok respondeu ironizando a jogadora, questionando sua capacidade de avaliar o desempenho do mid laner da Gen.G.

A interação chamou a atenção de Gryffinn, jungler da LOUD, que rebateu o monochampion ao mencionar que ambos estavam no mesmo elo. Em seguida, Yiok elevou o tom e publicou uma resposta com teor misógino e xenofóbico, direcionada tanto à streamer quanto ao jogador profissional, intensificando a repercussão negativa. Esse comportamento reacendeu acusações antigas de que o streamer já teria utilizado termos ofensivos e participado de discussões agressivas envolvendo outros jogadores. Pouco antes do banimento de streamer, o próprio Levin havia ironizado o desempenho da conta do streamer, após suspeitas de que o perfil teria sido comprado — prática também proibida pela Riot.

A decisão da Riot repercutiu fora do Brasil, com jogadores comentando o caso no X. Grande parte das reações comemorou o **banimento de streamer** e o interpretou como um movimento da empresa para reforçar políticas de tolerância zero contra toxicidade.

Postagens da comunidade destacaram que práticas como compartilhamento de conta, comportamento abusivo e ameaças explícitas vinham sendo alvo de medidas mais rígidas por parte da empresa. Muitos usuários consideraram o caso um marco na aplicação das atualizações dos Termos de Serviço da Riot, demonstrando um compromisso em manter um ambiente de jogo mais saudável e respeitoso.

Via Tecmundo

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.