A recuperação judicial da Samarco, uma joint venture entre a Vale e a BHP, foi oficialmente encerrada com a autorização da Justiça de Minas Gerais. Esse processo, que envolveu a reestruturação de mais de R$ 50 bilhões em dívidas, foi crucial após o desastre de Mariana em 2015, que paralisou as atividades da mineradora por muitos anos.
Com a retomada da produção no final de 2020, a Samarco atualmente opera com 60% de sua capacidade e emprega cerca de 16,3 mil trabalhadores. A empresa visa alcançar 100% da capacidade até 2028, prevendo uma produção de até 27 milhões de toneladas de ferro e pelotas, o que deve gerar um impacto positivo na economia local.
Ao concluir a maioria das ações de seu plano de recuperação, a Samarco reafirma seu compromisso com a responsabilidade social e com o Acordo de Reparação da Bacia do Rio Doce. A recuperação não apenas ajudou a estabilizar financeiramente a empresa, mas também busca gerar empregos e receitas significativas para os municípios da região.
A Recuperação judicial da Samarco, uma joint venture entre a Vale e a BHP, chegou ao fim após a autorização da Justiça de Minas Gerais. A mineradora reestruturou dívidas superiores a R$ 50 bilhões, envolvendo cerca de 10 mil credores. Esse processo se iniciou após o rompimento da barragem de rejeitos em Mariana (MG), em 2015, que causou a paralisação das atividades da empresa por anos.
A Samarco retomou a produção de minério de ferro e pelotas no final de 2020. Atualmente, opera com 60% de sua capacidade, empregando aproximadamente 16,3 mil trabalhadores diretos e contratados. A empresa espera alcançar 100% da capacidade produtiva até 2028, atingindo uma escala de produção de 26 a 27 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro.
No início de 2024, a Samarco concluiu a maior parte das ações de seu plano de recuperação judicial. Segundo a empresa, foi possível preservar a capacidade operacional e a função social, cumprindo obrigações, mantendo empregos e gerando impostos. O presidente da Samarco, Rodrigo Vilela, destacou o compromisso da empresa com suas responsabilidades, incluindo o Acordo de Reparação da Bacia do Rio Doce.
A Recuperação judicial da Samarco permitiu que a empresa reestruturasse seus passivos e retomasse suas operações. O processo foi crucial para a Samarco enfrentar os desafios financeiros decorrentes do desastre de 2015 e garantir a sustentabilidade de suas atividades a longo prazo.
A Samarco prevê atingir sua capacidade máxima de produção em 2028, o que pode gerar um impacto significativo na economia local e nacional. A retomada das operações da empresa também é importante para a criação de empregos e a geração de receita para os municípios da região.
Via Forbes Brasil
