A Justiça dos Estados Unidos autorizou o plano de recuperação judicial da Azul, permitindo a redução de mais de US$ 2 bilhões em dívidas. A decisão facilita a conversão de parte da dívida em ações e a captação de recursos via nova oferta acionária.
O plano inclui investimento de até US$ 300 milhões das companhias American Airlines e United Airlines. Com a aprovação, a Azul reduz sua alavancagem financeira e diminui os custos anuais com juros e aluguel de aeronaves, garantindo operação sustentável e economia significativa.
Um juiz nos Estados Unidos autorizou a aprovação do plano de recuperação judicial da Azul, viabilizando a redução de mais de US$ 2 bilhões em dívidas pela companhia aérea. O processo, ocorrido em White Plains, Nova York, possibilita que a Azul converta boa parte de sua dívida em ações e levante recursos por meio de uma nova oferta acionária.
Como parte dessa reestruturação, as aéreas American Airlines e United Airlines vão investir até US$ 300 milhões em participação acionária. O CEO da Azul, John Rodgerson, comentou que a empresa sai do processo em uma condição financeira mais leve, com uma alavancagem menor do que o previsto inicialmente.
O executivo afirmou que a dívida total da Azul deve cair 60%, o que reduz também os juros anuais em cerca de US$ 200 milhões. Além disso, a dívida relacionada ao aluguel de aeronaves terá uma redução de 28%, gerando uma economia de US$ 300 milhões anuais, mantendo a frota em operação.
Essa aprovação judicial acelera a reorganização financeira da empresa, posicionando-a para uma situação mais sustentável no mercado. A medida evita que a Azul tenha de passar por um processo mais longo e complexo, além de garantir os aportes necessários por investidores estratégicos do setor aéreo.
O processo é um passo importante para fortalecer a liquidez e permitir que a companhia enfrente os desafios financeiros com maior folga, mantendo a operação das aeronaves e reduzindo custos.
Via InfoMoney