A Kimberly-Clark adquiriu a Kenvue por US$ 40 bilhões, em uma das maiores transações do ano. O acordo visa expandir o portfólio da Kimberly-Clark no setor de saúde e bem-estar, buscando melhorar sua competitividade global.
A compra estabelece um preço de US$ 21,01 por ação, um valor 46% maior que o fechamento anterior da Kenvue. Após o anúncio, ações da Kimberly-Clark caíram 13,5%, enquanto as da Kenvue subiram 14%, refletindo as expectativas do mercado.
Com a fusão, as empresas esperam somar uma receita anual de US$ 32 bilhões e gerar cerca de US$ 2,1 bilhões em sinergias. A conclusão da compra está prevista para o segundo semestre do próximo ano, com a Kimberly-Clark controlando 54% do novo grupo.
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A Compra da Kenvue pela Kimberly-Clark, em uma transação de US$ 40 bilhões, marca um dos maiores negócios do ano. Este movimento estratégico visa fortalecer a posição da Kimberly-Clark no mercado, ampliando seu portfólio e alcance no setor de bem-estar e saúde. A aquisição também representa um esforço para melhorar as margens da Kimberly-Clark, alinhando-se mais de perto com seus principais concorrentes.
O acordo estabelece que a Kimberly-Clark pagará US$ 21,01 por ação da Kenvue, representando um aumento de 46% sobre o valor de fechamento das ações na sexta-feira, que era de US$ 14,37. Essa transação avalia a Kenvue em um valor de mercado de US$ 48,7 bilhões. Em resposta ao anúncio, as ações da Kimberly-Clark apresentaram uma queda de 13,5%, cotadas a US$ 103,50, enquanto as ações da Kenvue tiveram um aumento de 14%, atingindo US$ 16,40.
A Compra da Kenvue tem como objetivo criar uma empresa gigante com uma receita anual combinada de US$ 32 bilhões, focada em áreas de crescimento como bem-estar e saúde. As empresas esperam que a fusão gere aproximadamente US$ 2,1 bilhões em sinergias, otimizando operações e expandindo sua presença no mercado global.
A Kenvue, que surgiu como um spinoff da Johnson & Johnson em 2023, enfrentou desafios com resultados considerados fracos, o que gerou pressão de acionistas ativistas para sua venda ou reestruturação. Em julho, houve uma mudança na liderança da Kenvue, com a saída do CEO Thibaut Mongon, influenciada por um grupo de gestoras como Starboard Value, TOMS Capital e Third Point.
A concretização da Compra da Kenvue quase foi comprometida por alegações, sem embasamento científico, ligando o paracetamol, componente do Tylenol, ao autismo, o que resultou em uma campanha liderada pelo governo Trump. Apesar da defesa da Kenvue e da apresentação de evidências contrárias, o valor de suas ações foi impactado negativamente.
O desempenho das ações da Kimberly-Clark após o anúncio da aquisição também foi afetado por preocupações com possíveis custos legais futuros relacionados a essa questão, remetendo a casos como o envolvendo Bayer e Monsanto. Após a conclusão da transação, prevista para o segundo semestre do próximo ano, os acionistas da Kimberly-Clark deterão 54% da nova empresa combinada.
Atualmente, a Kimberly-Clark está avaliada em US$ 35 bilhões na bolsa de valores, enquanto a Kenvue tem um valor de mercado de US$ 32 bilhões. A Compra da Kenvue representa um movimento estratégico para a Kimberly-Clark, visando aumentar sua competitividade e atender à crescente demanda dos consumidores por produtos de saúde e bem-estar.
Após a Compra da Kenvue, a Kimberly-Clark busca fortalecer sua posição no mercado de consumo, aproveitando a sinergia entre as marcas e otimizando suas operações. A empresa espera que essa aquisição impulsione o crescimento e melhore suas margens, consolidando sua liderança no setor.
Via Brazil Journal
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