Klubi: Alternativa digital para consórcios entre jovens

Descubra como a Klubi facilita o acesso a consórcios de celulares e motos para jovens.
05/09/2025 às 06:07 | Atualizado há 2 meses
               
Consórcio para Geração Z
Klubi torna consórcios de celulares e motos acessíveis para a juventude. (Imagem/Reprodução: Exame)

O aumento dos preços de smartphones e motocicletas tornou a compra desses bens difícil para os jovens. A Klubi surge como uma opção de consórcio digital, permitindo a aquisição de celulares e motos de forma mais acessível. Com uma alta de 88% no preço dos celulares entre 2024 e 2025, muitos buscam esse tipo de solução sem burocracia.

Fundada em 2019, a Klubi cresceu rapidamente e conta com uma carteira de mais de R$ 2 bilhões. Com o uso de uma assistente virtual de IA, a empresa garante um atendimento eficiente, alcançando 82% de resolução no primeiro contato. O foco está em atrair a Geração Z, que busca formas simples de financiar bens como smartphones.

Além disso, a Klubi lançou recentemente consórcios para imóveis e planeja alcançar R$ 10 bilhões em carteira nos próximos três anos. A fintech se destaca no mercado ao oferecer opções a jovens sem a rigidez dos bancos tradicionais, promovendo um modelo adaptável e digital.

O aumento expressivo dos preços de smartphones e motocicletas tem dificultado a compra desses bens para muitos jovens. Com a alta de 88% no preço médio dos celulares entre 2024 e 2025, segundo a IDC, e valores que chegam a R$ 20 mil para motos usadas, formas tradicionais de financiamento perdem espaço para soluções que facilitam o acesso, especialmente para quem não tem um histórico financeiro consolidado. É nesse cenário que a Klubi surge como uma alternativa digital para facilitar o acesso ao Consórcio para Geração Z.

A Klubi atua no modelo de consórcio, uma forma de compra coletiva onde os participantes pagam mensalidades e podem ser sorteados para adquirir bens como celulares, motos e imóveis. Também existe a possibilidade de antecipar a contemplação por meio de lances. Essa abordagem digital visa simplificar o processo e torná-lo mais acessível para o público mais jovem, que busca opções sem burocracia ou taxas ocultas.

Desde o início de 2025, a fintech reporta uma carteira superior a R$ 2 bilhões, com 70 mil membros ativos, o que representa um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Entre janeiro e julho deste ano, as vendas somaram R$ 1,5 bilhão, um salto de 268% se comparado ao mesmo período do ano passado. Além disso, a receita futura — taxa que a empresa ainda deve cobrar — alcançou R$ 334 milhões, quadruplicando seu volume em comparação ao ano anterior.

Fundada em 2019 pelo empreendedor Eduardo Rocha, com experiência no setor financeiro e em tecnologia, a Klubi recebeu autorização para funcionar como administradora de consórcios em 2021. Rocha percebeu que o mercado tradicional no Brasil é dominado por poucos grandes bancos, resultado em métodos pouco flexíveis e maior burocracia, que afastam parte dos clientes, especialmente as gerações mais jovens.

A Klubi começou focando no segmento automotivo e, com o aporte de investidores renomados como Elie Horn e Vivo Ventures, ampliou sua atuação para imóveis. Em janeiro de 2025, lançou a categoria de consórcios para imóveis, que obteve R$ 120 milhões em originação já no primeiro mês e ultrapassou R$ 700 milhões em seis meses. O total de recursos captados pela empresa soma R$ 120 milhões.

Um diferencial da Klubi é o uso da assistente virtual chamada Kris, que emprega inteligência artificial para agilizar negociações por texto e voz. O sistema atende 110 mil interações por mês, sem intervenção humana em mais de 90% dos casos, garantindo rapidez e eficiência no atendimento. A satisfação dos clientes reflete-se em 82% de resolução no primeiro contato. Isso contribui para uma idade média de clientes muito menor do que a do mercado tradicional, cerca de 33 anos em comparação a 50 anos.

No segmento de celulares, a demanda por consórcios da Klubi é expressiva. Cerca de 80% dos interessados buscam consórcios especificamente para adquirir iPhones e outros smartphones de alto valor. A Apple lidera o interesse, especialmente entre os jovens. No mercado brasileiro de eletroeletrônicos, que teve quase R$ 1 bilhão em originação em 2024, a fintech respondeu por R$ 600 milhões, concentrados principalmente em celulares.

O objetivo da Klubi é ampliar seu alcance, planejando alcançar R$ 10 bilhões em carteira nos próximos três anos, diversificando ofertas e públicos atendidos. A proposta combina digitalização, tecnologia e um modelo tradicional de consórcio para atender às necessidades da Geração Z, que busca maneiras mais simples e acessíveis para investir em bens de consumo sem complicações financeiras.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.