A Levi’s está se destacando no Brasil com estratégias focadas na Geração Z. A marca, que já presente em mais de 110 países, viu suas receitas globais crescerem, impulsionadas por colaborações com artistas como Beyoncé e parcerias locais com Ana Castela e Lauana Prado. O objetivo é expandir a participação no mercado de moda, especialmente entre os públicos feminino e masculino.
O Brasil é um dos dez maiores mercados para a Levi’s, que planeja abrir 100 lojas até 2030 e dobrar o tamanho de suas operações no país. A marca investe em franquias e parcerias online para alcançar esse crescimento, que espera um aumento anual de cerca de 14%. Francisco Alves, country manager, destaca a intenção de equilibrar as vendas entre os gêneros, adaptação necessária para o mercado local.
Com foco em inovação e sustentabilidade, a Levi’s também busca reduzir o impacto ambiental, utilizando algodão orgânico e tecnologias que economizam água na produção. A marca continua explorando novas oportunidades no mercado brasileiro, mantendo-se relevante e atenta às necessidades dos consumidores.
A Levi’s no Brasil, parte do grupo Levi Strauss & Co., tem demonstrado um crescimento notável, impulsionado por estratégias de marketing que visam a Geração Z. Presente em mais de 110 países, a marca aposta na música para se conectar com o público jovem. No primeiro semestre, a receita líquida global atingiu US$ 2,9 bilhões, um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior, mostrando a eficácia dessa abordagem.
A marca tem buscado se reinventar, colaborando com artistas populares como Beyoncé, cuja coleção de jeans foi inspirada em seu álbum “Cowboy Carter”. No Brasil, parcerias com Ana Castela e Lauana Prado, nomes de destaque na música nacional, reforçam essa estratégia. O objetivo é aumentar a participação no mercado da moda, equilibrando as vendas entre os públicos feminino e masculino, que no Brasil já apresentam uma divisão mais igualitária.
Embora a Europa tenha impulsionado o crescimento, com um aumento de 14% nas receitas, o continente americano permanece estratégico. Na América Latina, a Levi’s destaca o perfil fashionista do consumidor brasileiro. A marca busca, ainda, expandir sua atuação para além do jeans, posicionando-se como uma marca de casual lifestyle no universo feminino.
Francisco Alves, country manager da Levi’s para Brasil, Uruguai e Argentina, detalhou os esforços para atender às particularidades do mercado latino-americano. No México, o foco é manter o negócio, enquanto nos demais países, o objetivo é aumentar a penetração no mercado da moda. A marca almeja que suas vendas tenham uma proporção equilibrada entre os públicos feminino e masculino, diferente dos Estados Unidos, onde a maioria das vendas são para homens.
Atualmente, o Brasil figura entre os dez maiores mercados da Levi’s, e a expectativa é de crescimento contínuo. A empresa planeja abrir 100 lojas este ano, incluindo unidades próprias e franquias. Além das lojas físicas, a marca investe em parcerias com sites de comércio online como Privalia, Netshoes e Sam’s Clubs. A meta é duplicar o tamanho da Levi’s no Brasil até 2030, mantendo um crescimento anual de aproximadamente 14%.
Para alcançar esse objetivo, a marca aposta em franquias, buscando parceiros eficientes na operação e gestão, com forte identificação com a cultura da Levi’s. A marca também monitora o cenário do tarifaço, buscando mitigar possíveis impactos econômicos, sem adotar medidas drásticas, devido à sua ampla cadeia de produção e logística.
A Levi’s também está atenta à sustentabilidade, buscando reduzir o consumo de água na produção de jeans. A marca utiliza matérias-primas como algodão orgânico, economizando 5,4 mil litros de água. Além disso, o uso de laser para o efeito desgastado substitui o processo de stonewashed, e algumas fábricas reutilizam a água da produção em circuito fechado.
Em um mercado dinâmico e com consumidores ávidos por novidades, a Levi’s busca equilibrar seus produtos clássicos com tecnologia e inovação. A marca continua a explorar novas avenidas de crescimento, sempre com o objetivo de fortalecer sua presença e relevância no mercado de moda brasileiro.
Via Forbes Brasil