A LG anunciou planos ambiciosos para expandir sua presença no mercado brasileiro de geladeiras. A empresa sul-coreana planeja construir uma nova fábrica na região metropolitana de Curitiba, com início das operações previsto para o segundo trimestre do próximo ano. O investimento de R$ 1,5 bilhão deve elevar a produção anual para 350 mil unidades, viabilizando que a maioria dos refrigeradores vendidos no Brasil sejam fabricados localmente.
Com esse movimento, a LG busca conquistar uma fatia de 10% do mercado, dobrando seu share atual de 4,3%. A mudança no foco de produção também teve como objetivo tornar suas geladeiras mais acessíveis, reduzindo preços para opções a partir de R$ 3,5 mil, antes restritas às linhas premium. Isso coloca a LG em uma posição competitiva frente a gigantes como Whirlpool e Electrolux, que já relataram desaceleração nas vendas devido ao aumento dos juros e concorrência intensa.
Para apoiar essa estratégia, a LG introduzirá modelos mais eficientes em termos de consumo energético, além de personalizar seus produtos para os hábitos dos brasileiros, como evidenciado por uma pesquisa recente. O CEO da empresa destaca que essa nova abordagem permitirá à marca competir diretamente pela liderança do mercado, utilizando campanhas em mídia nesses novos canais e microinfluenciadores para se conectar com seu público.
A LG, conhecida por equipar as cozinhas da elite, agora busca um novo horizonte: o lar de cada brasileiro. Para isso, a gigante sul-coreana planeja expandir sua presença, desafiando **Whirlpool** e **Electrolux** no mercado nacional. A estratégia principal? Uma nova fábrica de **geladeiras da LG** na região metropolitana de Curitiba, com início das operações previsto para o segundo trimestre do próximo ano.
Com um investimento de R$ 1,5 bilhão, a planta terá capacidade de produzir 350 mil refrigeradores anualmente. A ideia é que quase todas as **geladeiras da LG** vendidas no Brasil sejam fabricadas no Paraná, exceto as linhas premium, que continuarão a ser importadas. Daniel Song, presidente da LG Electronics e CEO para a América Latina, destaca este investimento como uma das maiores apostas da empresa no país.
O mercado brasileiro de refrigeradores movimenta cerca de R$ 16 bilhões por ano, com aproximadamente 5 milhões de unidades vendidas. No ano anterior, o segmento de linha branca, que inclui refrigeradores, fogões e máquinas de lavar, registrou um crescimento de 17%, de acordo com a Eletros. A LG almeja alcançar um market share de 10% até o final do próximo ano, mais que o dobro da fatia atual de cerca de 4,3%.
Para atingir essa meta, a empresa está introduzindo modelos mais acessíveis. Antes, as **geladeiras da LG** eram conhecidas por preços a partir de R$ 10 mil, mas agora é possível encontrar opções a partir de R$ 3,5 mil. A produção local permitirá maior competitividade em preços, competindo de igual para igual com concorrentes, incluindo marcas asiáticas como Hisense e Midea.
Enquanto isso, as líderes de mercado enfrentam um 2025 mais desafiador. Whirlpool e Electrolux reportaram uma desaceleração nas vendas, atribuída aos juros elevados e à competição acirrada das marcas asiáticas. A LG, por outro lado, aposta na “democratização da inovação” para ganhar espaço.
Uma das inovações da LG é a eficiência energética. A geladeira mais econômica da marca consome cerca de 30 kWh por mês, resultando em um custo médio mensal de R$ 30 em São Paulo. Segundo Roberto Barboza, vice-presidente de vendas para a linha branca, é a geladeira com a maior eficiência energética do mercado.
Além disso, a LG realizou uma pesquisa de campo para entender os hábitos dos consumidores brasileiros. As visitas incluíram questionários para identificar onde os consumidores armazenam suas bebidas e alimentos. Como resultado, a empresa desenvolveu modelos com painel externo, um recurso exclusivo para o mercado brasileiro, e um layout interno otimizado para os costumes locais.
Segundo o CEO, a fábrica de refrigeradores permitirá que a empresa dispute a liderança no mercado em um futuro próximo. A LG planeja utilizar micro e nanoinfluenciadores, além de uma ampla campanha na TV aberta, para comunicar seu novo posicionamento ao público regional.
Via Brazil Journal
