O cenário de investimentos em IA na cibersegurança no Brasil se mostra promissor, com 87% dos líderes empresariais planejando aumentar ou manter seus aportes, de acordo com a 4ª edição do estudo “The State of Generative AI in the Enterprise” da Deloitte. Globalmente, esse índice alcança 78%, evidenciando uma tendência de crescimento no setor.
O estudo da Deloitte, realizado com 2.773 executivos C-level em 14 países, incluindo 115 respondentes no Brasil, revela que as empresas estão cada vez mais adaptadas à tecnologia de GenAI. A busca por competitividade e inovação, impulsionada pelos resultados expressivos, tem levado a um planejamento de maiores investimentos.
Apesar do interesse, a pesquisa aponta que a implementação e escala da GenAI ainda não acompanham a evolução da tecnologia. No Brasil, 84% dos líderes acreditam que 30% ou menos das iniciativas GenAI serão totalmente operacionalizadas nos próximos meses. Este dado sugere a necessidade de atenção às tendências, decisões tecnológicas e adaptações organizacionais.
Em relação ao retorno sobre o investimento, 61% dos entrevistados brasileiros afirmam que as aplicações mais avançadas de GenAI já atendem ou superam as expectativas. As áreas de segurança cibernética e tecnologia da informação se destacam na expansão bem-sucedida da GenAI, indicando um foco estratégico na proteção de dados e sistemas.
No Brasil, cerca de 33% dos consultados acreditam que a GenAI transformará substancialmente suas organizações em até três anos. No entanto, a governança é essencial para evitar ruídos, riscos e investimentos desnecessários, conforme ressalta Jefferson Denti da Deloitte.
O estudo também mapeou os avanços em tecnologia de IA generativa no radar de investimento dos líderes brasileiros. Habilidades multimodais (63%), novas técnicas de treinamento (51%) e multi-agent systems lideram a lista, sinalizando as áreas de maior interesse e potencial de desenvolvimento.
A confiança na IA generativa para otimizar a cibersegurança está crescendo no Brasil. Empresas que investem em habilidades multimodais e novas técnicas de treinamento visam criar sistemas de defesa mais robustos e adaptáveis, capazes de responder às crescentes ameaças digitais.
Via TI Inside