Lula determina operação de Garantia da Lei e da Ordem em Belém durante a COP30 a pedido do governo do Pará

Lula decreta GLO em Belém para garantir segurança da COP30, atendendo pedido do governo do Pará entre 2 e 23 de novembro.
03/11/2025 às 11:44 | Atualizado há 7 horas
               
GLO em Belém
Forças Armadas garantem segurança em Belém e usinas estratégicas de 2 a 23/11. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O presidente Lula autorizou a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Belém durante a COP30, atendendo solicitação do governo do Pará. A medida transfere o controle da segurança para as Forças Armadas entre 2 e 23 de novembro.

O objetivo principal é garantir a proteção dos líderes mundiais e o sucesso dos debates climáticos, com maior segurança para as instalações estratégicas como usinas e portos. A medida também auxilia na logística do evento.

A GLO traz experiências anteriores em eventos de grande porte, como o G20 e a Copa do Mundo, reforçando a segurança da COP30. Espera-se um evento sem incidentes, promovendo discussões relevantes sobre meio ambiente e mudanças climáticas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a execução de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO em Belém), durante a realização da COP30, a conferência climática da ONU. A medida, publicada no Diário Oficial da União, atende a uma solicitação do governador Helder Barbalho (MDB), transferindo temporariamente o controle da segurança no estado para as Forças Armadas e o governo federal.

Esta ação, com validade de 2 a 23 de novembro, tem como objetivo principal assegurar a proteção da cúpula de chefes de Estado e o bom andamento dos debates sobre o clima, programados para ocorrer entre 10 e 21 de novembro. A decisão busca garantir um ambiente seguro para todos os participantes do evento.

A operação de GLO em Belém visa garantir a segurança tanto dos eventos quanto dos participantes da Cúpula de Líderes e da COP30, conforme o texto assinado por Lula e pelos ministros José Múcio Monteiro (Defesa), Marcos Amaro (Segurança Institucional) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública). A medida busca assegurar o sucesso do evento.

Além da capital paraense, o decreto estende a atuação dos militares a instalações consideradas estratégicas. Entre elas, estão as usinas hidrelétricas de Belo Monte (Altamira) e Tucuruí, além dos portos de Belém e Outeiro. O objetivo é proteger infraestruturas essenciais.

A presença das Forças Armadas também tem o propósito de otimizar a logística de transporte e acomodação das delegações. Muitas autoridades serão alocadas em navios que estarão ancorados na região metropolitana, facilitando a organização do evento.

A implementação da GLO em Belém durante eventos de grande porte não é inédita. Medidas semelhantes foram adotadas no Rio de Janeiro durante as cúpulas do G20 (2024) e do Brics (junho de 2024), assim como na Copa do Mundo de 2014.

A COP30 tem a expectativa de reunir 57 líderes mundiais e representantes de 170 países. A presidência da conferência estima que o número de delegações possa chegar a 198. O evento colocará Belém no centro das discussões globais sobre a transição energética, a preservação da Amazônia e o combate às mudanças climáticas.

Esta medida representa um esforço para garantir a segurança e o bom funcionamento de um evento de grande importância para o futuro do planeta. Com a GLO em Belém, espera-se que a COP30 possa ocorrer sem incidentes, promovendo debates construtivos e decisões importantes para o enfrentamento dos desafios climáticos globais.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.