Após sua visita de Estado a Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu novamente a ratificação do Acordo Mercosul-UE. Em coletiva de imprensa, Lula mencionou que pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, para que apoie a assinatura do acordo comercial entre os blocos. A iniciativa busca impulsionar o comércio e fortalecer as relações bilaterais entre Brasil e França.
Lula enfatizou que Brasil e França são grandes parceiros na América do Sul e Europa, respectivamente, e questionou por que os dois países não podem formalizar um acordo. O presidente ressaltou a importância de resolver quaisquer problemas por meio do diálogo, defendendo a colaboração mútua.
Segundo Lula, o Acordo Mercosul-UE representaria uma resposta ao presidente Donald Trump, demonstrando a resiliência do multilateralismo. O presidente também destacou o compromisso de investimento de US$ 100 bilhões no Brasil pelas 15 maiores empresas francesas nos próximos cinco anos, reforçando a relevância do país no cenário global.
Lula expressou sua insatisfação com o fluxo comercial de US$ 9 bilhões entre Brasil e França, criticando a postura brasileira de subserviência em relação aos países europeus. Em Paris, o presidente teve encontros bilaterais com Macron, seguindo posteriormente para Mônaco e Nice.
O Acordo Mercosul-UE como resposta ao protecionismo global, Lula defende que a parceria comercial entre os blocos é crucial para demonstrar que o multilateralismo ainda é uma via viável e necessária.
Lula acredita que o Acordo Mercosul-UE pode fortalecer a posição do Brasil no cenário internacional, promovendo maior independência e protagonismo. O presidente criticou a postura de subserviência do Brasil em relação aos países europeus, defendendo uma relação mais equilibrada e vantajosa para o país.
O estreitamento das relações entre Brasil e França pode trazer benefícios não apenas econômicos, mas também políticos e culturais, fortalecendo a imagem do Brasil no exterior. O Acordo Mercosul-UE pode abrir novas oportunidades para empresas brasileiras expandirem seus negócios na Europa, gerando empregos e renda no país.
Via InfoMoney
