Lumx usa stablecoins para facilitar pagamentos internacionais

A Lumx está inovando no mercado de pagamentos internacionais com stablecoins. Entenda como isso pode beneficiar sua empresa.
15/10/2025 às 10:22 | Atualizado há 1 dia
Stablecoins para pagamentos
Lumx garante financiamento para impulsionar transferências internacionais com stablecoins. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

A Lumx, fintech brasileira, está revolucionando o cenário de pagamentos internacionais com o uso de stablecoins. A empresa recentemente garantiu um investimento de US$ 3,4 milhões para expandir suas operações e obter licenças em diferentes mercados, incluindo Brasil e EUA.

Fundada em 2022, a Lumx começou como uma plataforma de tokenização, mas evoluiu para focar em pagamentos globais. A startup oferece produtos como “pay in” e “pay out”, que simplificam as transações entre empresas, tornando o processo mais rápido e econômico.

Atualmente, a Lumx já atende 20 clientes e transacionou cerca de R$ 1 bilhão somente este ano. Com a regulamentação das criptomoedas, a fintech visa expandir-se ainda mais, criando soluções que beneficiam seus usuários com isenção de IOF nas operações.
A Lumx, fintech que facilita transferências e pagamentos internacionais através de Stablecoins para pagamentos, acaba de garantir um investimento que impulsionará a obtenção de licenças no Brasil, EUA e Europa. A rodada de US$ 3,4 milhões foi liderada pela Indicator Capital e CMT Digital, com participação de Nomad, Bitso, Antler e Honey Island.

A Lumx foi criada em 2022 por Caio Barbosa e Gabriel Polverelli. A startup passou por uma mudança estratégica há um ano, focando em pagamentos internacionais com stablecoins.

Inicialmente, a Lumx atuava como tokenizadora, oferecendo infraestrutura para a tokenização de ativos. Em 2023, o BTG investiu US$ 2 milhões na empresa.

Os fundadores perceberam o crescimento das stablecoins e a parceria do BTG com a Circle. Assim, a Lumx criou uma plataforma de pagamentos internacionais que permite a empresas incorporar stablecoins em seus processos globais.

A Lumx oferece três produtos principais. O primeiro é o pay in, que permite que empresas estrangeiras recebam pagamentos em moeda local. A Lumx recebe o pagamento em real, converte para USDC e transfere para o cliente.

O segundo produto é o pay out, o inverso do primeiro. A Lumx recebe em USDC, converte para a moeda do cliente e realiza a transferência.

O terceiro produto é o stablecoin sandwich, utilizado em transferências internacionais. Em vez de usar o sistema SWIFT, a Lumx usa stablecoins para reduzir custos e tempo de processamento.

A fintech oferece uma carteira digital para que seus clientes armazenem stablecoins. A Lumx opera nos modelos B2B2B e B2B, atendendo tanto instituições financeiras e corretoras quanto empresas diretamente.

Atualmente, a Lumx atende 20 clientes, incluindo PinBank, Sphere e YellowCard. A fintech transacionou cerca de R$ 1 bilhão este ano, com uma receita de comissões entre 0,1% e 0,4%.

Os recursos obtidos na rodada de investimento serão destinados ao capital necessário para licenças no Brasil, EUA e Europa. A regulamentação do mercado de blockchain e criptoativos exigirá licenças com um capital de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões.

A Lumx busca obter uma licença de MSB (money service business) nos EUA e estuda a licença de prestadora de serviços de ativos digitais (VASP) na Europa e Argentina. Apesar de utilizar stablecoins, a Lumx concorre com startups como Ebanx e Dlocal.

Empresas que operam com a Lumx se beneficiam da isenção do IOF em suas transações.

Via Brazil Journal

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.