A Magie, que iniciou suas operações no final de 2023, tinha a missão de integrar funcionalidades bancárias ao WhatsApp. Hoje, um ano depois, sua proposta se mostra relevante, atraindo a atenção de grandes instituições financeiras que começam a implementar inteligência artificial no aplicativo de mensagens. Diante disso, a Magie busca se manter à frente, investindo em novos produtos, como a sua Magie conta PJ e um aplicativo próprio.
Luiz Ramalho, CEO e cofundador da Magie, revelou que essas adições são um passo significativo, ampliando a aceitação da fintech entre os usuários. Desde seu lançamento, a empresa já transacionou mais de R$ 1 bilhão, um marco relevante. Um dos fatores que impulsionaram esse crescimento foi o lançamento do produto de open banking, que permite aos usuários conectar suas contas de diferentes instituições na plataforma.
“Estamos sempre ouvindo nossos usuários. Muitos estavam pedindo uma conta PJ que pudesse ser usada ao mesmo tempo que a conta PF. Já o aplicativo chega para ser uma alternativa de apoio, caso o canal do WhatsApp esteja inacessível. Mas o nosso core continua no WhatsApp”, afirmou Luiz. A Magie conta PJ é uma solução pensada para atender uma parte da base que não faz grandes transações diárias, evitando assim os altos custos operacionais de lidar com clientes que realizam muitas pequenas movimentações.
Além dessas inovações, o aplicativo está passando por validações finais e deve ser lançado até o terceiro trimestre de 2024, com o objetivo de proporcionar maior segurança e redundância no acesso às contas. A Magie foca em um público que possui renda superior a R$ 10 mil e não realiza um volume elevado de transações, com planos de melhorar seus serviços para este perfil.
O investimento em tecnologia e no aprimoramento do produto tem sido uma prioridade. O time da Magie tem recebido novos talentos, como Rodrigo Barreiros, ex-head de engenharia do Nubank, que agora lidera a equipe de tecnologia, e Vítor Peres, que também colabora no desenvolvimento de estratégias futuras. Apesar de não buscar competir diretamente com gigantes como Nubank, a Magie se posiciona como assistente nas ações financeiras dos usuários.
Luiz também reconhece a concorrência que vem surgindo, destacando que isso valida o conceito inicial da fintech. Para ele, é um impulso para que a Magie continue melhorando a experiência do usuário. Quando questionado sobre futuras captações de investimento, Luiz optou por não comentar, destacando a boa saúde financeira atual da empresa, que conta com um forte apoio de rondas de investimento anteriores.
Via Startups
