Mais de 1 Milhão de Hectares Queimados por Incêndios na UE

Incêndios na Europa consumiram mais de 1 milhão de hectares este ano. Entenda o impacto dessa tragédia ambiental.
27/08/2025 às 07:41 | Atualizado há 6 dias
Incêndios florestais na UE
Mudanças climáticas intensificam incêndios, calor e secas, afetando nosso planeta. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Os incêndios florestais na União Europeia atingiram níveis alarmantes, com mais de 1 milhão de hectares consumidos pelo fogo em 2023. Essa tragédia se tornou um marco, superando o recorde anterior de 998 mil hectares queimados e destacando a crescente crise ambiental. A Espanha e Portugal foram os países mais afetados, respondendo juntos por cerca de dois terços da área devastada.

Até o momento, a severidade dos incêndios aumentou significativamente devido a uma onda de calor que durou 16 dias, resultando em fatalities e grandes deslocamentos de população. O impacto das mudanças climáticas é evidente, uma vez que os incêndios emitiram 38 milhões de toneladas de dióxido de carbono, um aumento preocupante em relação a anos anteriores.

A situação exige ações urgentes da União Europeia para intensificar as estratégias de prevenção e resposta. Investimentos em medidas de longo prazo são fundamentais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger ecossistemas vitais. Sem essas ações proativas, os incêndios florestais podem se tornar uma ameaça ainda mais frequente.
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Os Incêndios florestais na UE atingiram um novo patamar alarmante. Dados recentes da União Europeia revelam que mais de um milhão de hectares de terra foram consumidos pelo fogo este ano. Essa marca supera todos os registros desde 2006, conforme informações oficiais, indicando uma escalada preocupante na crise ambiental.

Até terça-feira, os incêndios devastaram 1.028.000 hectares na União Europeia. Essa área ultrapassa a extensão total de Chipre e supera qualquer total anual registrado anteriormente. Os dados são do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) da UE e foram analisados pela Reuters.

O recorde anterior, estabelecido em 2017, registrou cerca de 998.000 hectares queimados por incêndios florestais.

Espanha e Portugal foram particularmente atingidos, respondendo por aproximadamente dois terços da área total queimada na UE. Os dados do EFFIS mostram um aumento acentuado nos incêndios florestais na UE entre 5 e 19 de agosto. Esse período coincidiu com uma onda de calor de 16 dias na Península Ibérica.

A onda de calor, que terminou na semana passada, intensificou os incêndios, resultando na morte de pelo menos oito pessoas nos dois países. Estradas e serviços ferroviários foram forçados a fechar devido à intensidade das chamas.

Apesar do fim da onda de calor, dez incêndios florestais na UE ainda estavam ativos na terça-feira na região de Castela e Leão, na Espanha. Cerca de 700 pessoas foram retiradas da área, enquanto as chamas persistem nas regiões do norte da Galícia e Astúrias.

Em Portugal, a diminuição das temperaturas trouxe algum alívio. Um incêndio em Piódão foi finalmente extinto após 12 dias de atividade na segunda-feira. Com mais de 60.000 hectares queimados, Piódão se tornou o maior incêndio florestal já registrado no país.

As mudanças climáticas têm contribuído para o aumento da frequência e severidade dos incêndios florestais, ondas de calor e secas. Medidas preventivas, como a limpeza da vegetação seca, desempenham um papel crucial na limitação dos incêndios.

Até o momento, os incêndios florestais na UE emitiram 38 milhões de toneladas de dióxido de carbono este ano. Esse valor é superior ao registrado no mesmo período em qualquer ano anterior, indicando que 2025 está a caminho de quebrar o recorde anual de 41 milhões de toneladas.

Com a temporada de incêndios ainda em andamento, a União Europeia enfrenta o desafio urgente de fortalecer suas estratégias de prevenção e resposta. A situação demanda uma ação coordenada e investimentos em medidas de longo prazo para mitigar os impactos das mudanças climáticas e proteger seus ecossistemas.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.