O setor de carne bovina está em alerta devido às divergências contratuais entre Minerva e Marfrig. Recentemente, ambas as empresas revelaram desacordos sobre uma transação no Uruguai, que envolve unidades avaliadas em R$ 675 milhões.
A Marfrig anunciou o encerramento do contrato de venda para a Athn Foods, controlada pela Minerva, alegando descumprimento de prazos. Em contrapartida, a Minerva contestou a decisão, afirmando que a transação ainda está em andamento e depende de aprovações regulatórias.
Esse impasse pode ter grande impacto no mercado, especialmente considerando as preocupações da Comissão de Defesa da Concorrência do Uruguai. A conclusão dessa transação é aguardada com expectativa e poderá alterar a dinâmica da capacidade de abate bovino na região.
O mercado de carne bovina acompanha de perto as divergências contratuais entre Minerva e Marfrig, duas gigantes do setor. Recentemente, ambas as empresas divulgaram informações que revelam um desacordo em relação a uma Transação no Uruguai, especificamente envolvendo unidades de abate de bovinos avaliadas em R$ 675 milhões.
A Marfrig comunicou o encerramento do contrato de venda de unidades de abate de bovinos e ovinos no Uruguai para a Athn Foods, controlada pela Minerva. Segundo a Marfrig, as condições para a conclusão do negócio não foram cumpridas dentro do prazo estabelecido, levando ao término do acordo.
Em contrapartida, a Minerva expressou discordância com a alegação da Marfrig, afirmando que a Transação no Uruguai segue em andamento e sujeita à aprovação das autoridades concorrenciais uruguaias. A empresa ressaltou seu compromisso em obter a aprovação necessária para concretizar a operação.
Essa divergência contratual adiciona uma camada de complexidade ao cenário do mercado de carne bovina, gerando incertezas sobre o futuro das operações envolvidas. As unidades de abate em Colônia, Salto e San José, que fazem parte da Transação no Uruguai, continuam operando normalmente, conforme informado pela Marfrig.
A disputa entre as empresas não se limita ao valor das unidades de abate, mas também ao impacto na capacidade de atuação da Minerva no Uruguai. Anteriormente, a Comissão de Defesa da Concorrência do Uruguai (Coprodec) já havia manifestado preocupações sobre a aquisição, indicando que a Minerva poderia deter cerca de 43% da capacidade de abate de bovinos no país.
Em meio a esse impasse, o mercado aguarda os próximos desdobramentos da Transação no Uruguai e seus potenciais impactos nas estratégias e operações das empresas envolvidas. A conclusão ou não do negócio poderá influenciar a dinâmica do setor de carne bovina na região.
Via Forbes Brasil
