Marina Silva Enfrenta Desafios em Brasília para Formar Alianças Ambientais, Após Belém

Após emoção na COP30 em Belém, Marina Silva batalha em Brasília contra Congresso e crime na Amazônia por preservação e desmatamento zero até 2030. Liderança brasileira volta à agenda climática.
26/11/2025 às 21:43 | Atualizado há 5 horas
               
Preservação ambiental
Ameaças à Amazônia pressionam Lula e Marina a agir pela proteção urgente. (Imagem/Reprodução: Forbes)
  • FATO DA NOTÍCIA: Na COP30 em Belém, Marina Silva celebrou progressos modestos na preservação ambiental com aplausos globais. Em Brasília, enfrenta pressões do Congresso para enfraquecer licenciamento e avanço do crime organizado na Amazônia.
  • OBJETIVO da notícia: Mostrar a luta de Marina Silva para formar alianças políticas e sociais pela proteção ambiental e meta de desmatamento zero até 2030.
  • IMPACTO da notícia: Retorno da liderança brasileira na agenda climática após Bolsonaro, mas riscos com incêndios recordes, tiroteios em fiscais e infiltração em cadeias sustentáveis preocupam ambientalistas.
  • Histórico: Ex-ministra reduziu desmatamento drasticamente; agora insiste em vontade política chave.

Na plenária final da COP30 em Belém, a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, conteve as lágrimas sob aplausos prolongados de diplomatas globais. Ela destacou progressos modestos na preservação ambiental, erguendo o punho em desafio à crise climática.

O acordo evitou menção a combustíveis fósseis, mas liberou mais fundos para nações em desenvolvimento se adaptarem. Isso marca o retorno da liderança brasileira na agenda climática, após danos no governo de Jair Bolsonaro.

De volta a Brasília, desafios crescem. O Congresso pressiona para enfraquecer o licenciamento ambiental. Crime organizado avança na Amazônia, com desmatadores burlando fiscalizações. Cientistas alertam para risco de a floresta virar barril de pólvora com as mudanças climáticas.

Marina, acreana de família de seringueiros, reduziu drasticamente o desmatamento como ministra de 2003 a 2008. Aliada de Lula desde 2022, ajudou a cortar pela metade a destruição na Amazônia via multas, crédito restrito e práticas sustentáveis como rastreio de gado.

Ainda assim, críticos notam que o governo não freou o Congresso, que ataca leis de proteção, terras indígenas e acordos contra soja na floresta. Tensões eleitorais de 2026 preocupam ambientalistas.

Em 2024, o ano mais quente registrou incêndios recordes na Amazônia, superando motosserras. Fiscais do Ibama enfrentam mais tiroteios, sinal de armas crescentes. Desmatadores infiltram cadeias sustentáveis, de biocombustíveis a créditos de carbono.

Marina insiste na meta de desmatamento zero até 2030. “Estou no olho do furacão e tenho que sobreviver”, disse à Reuters. Vontade política é chave para vencer.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.