A matemática de Alice no País das Maravilhas à inteligência artificial

Entenda como a matemática conecta "Alice no País das Maravilhas" à inteligência artificial e impulsiona a ciência moderna.
09/12/2025 às 16:41 | Atualizado há 2 dias
               
Livro conecta conceitos matemáticos fundamentais a avanços em física quântica e IA. (Imagem/Reprodução: Super)

A matemática é tema central na obra “Alice no País das Maravilhas”, escrita por Lewis Carroll, que usa conceitos matemáticos para ilustrar ideias como limites e escalas incomuns. No século XIX, avanços como a geometria não euclidiana e a álgebra abstrata abriram caminho para a matemática moderna, afastando-se da física tradicional.

Conceitos antes controversos, como números imaginários, foram formalizados e hoje são essenciais para áreas como a física quântica e engenharia. A obra de Carroll reflete a tensão entre certezas matemáticas e o absurdo, um desafio que continua na evolução da inteligência artificial.

Assim como Alice segue o coelho branco em busca de conhecimento, a matemática guia transformações na ciência e tecnologia, conectando o clássico ao inovador.

A matemática permeia desde a obra “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, até os avanços da inteligência artificial. Escrita pelo professor de matemática Charles Lutwidge Dodgson, a narrativa usa elementos matemáticos de forma sutil para ilustrar conceitos como limites do cálculo diferencial e escalas geométricas que desafiam a intuição clássica.

O século XIX marcou importantes desenvolvimentos, entre eles a geometria não euclidiana, a álgebra abstrata e a teoria dos conjuntos infinitos, que criaram uma nova base para a matemática moderna. Esses avanços se distanciaram da física tradicional e abriram caminho para tecnologias futuras.

Conceitos como os números imaginários e os quatérnios, inicialmente vistos com resistência, foram formalizados por matemáticos como Euler e Gauss, ampliando o campo numérico para aplicações em física quântica e engenharia. A passagem da festa do chá, onde o tempo gira infinitamente, pode ser vista como uma metáfora para essas rotações abstratas.

A obra de Carroll reflete a tensão entre a certeza e o absurdo, evidenciando a dificuldade da sociedade em aceitar ideias matemáticas que rompem com o senso comum. Hoje, essa incerteza se apresenta na evolução da inteligência artificial, que replica e cria lógicas próprias, questionando a fronteira entre criatividade humana e processamento algorítmico.

Seguir o coelho branco, símbolo da curiosidade, representa a busca pelo conhecimento, mesmo diante do desconhecido. Assim como Alice experimenta mudanças inesperadas, o avanço da matemática segue impulsionando transformações na ciência e tecnologia.

Via Super

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