Mater Dei (MATD3): BTG Pactual aponta critérios que reforçam avaliação positiva da ação no setor de saúde

BTG Pactual eleva recomendação para Mater Dei, destacando valuation atrativo e sinais de recuperação no setor de saúde para 2026.
17/12/2025 às 16:41 | Atualizado há 5 dias
               
BTG Pactual eleva Hospital Mater Dei a compra com preço-alvo de R$ 7. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O BTG Pactual mudou a recomendação para o Hospital Mater Dei (MATD3) de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 7. O banco destaca a atratividade do valuation e resultados positivos, mesmo com crescimento moderado em 2023.

A empresa apresenta ações negociadas abaixo de 10 vezes o lucro previsto para 2026 e desconto frente a concorrentes. A expectativa é de expansão dos serviços e aumento das margens operacionais, com receita crescendo em dois dígitos.

O fortalecimento da operação inclui melhoria em oncologia, expansão em Nova Lima e redução de custos corporativos. A taxa de ocupação hospitalar está em alta, indicando recuperação sustentável e potencial de crescimento para os próximos anos.

O BTG Pactual alterou sua recomendação para o Hospital Mater Dei (MATD3), passando de neutra para compra, com preço-alvo fixado em R$ 7. A instituição é apontada como a small cap preferida no setor de saúde pelo banco, que destaca a combinação de valuation atrativo, bons resultados operacionais e ponto de entrada favorável para investidores.

O banco ressalta que as ações da Mater Dei estão sendo negociadas a menos de 10 vezes o lucro estimado para 2026. Além disso, elas apresentam desconto em comparação a outras empresas do setor e sua média histórica. Mesmo com um crescimento de apenas 28% neste ano, em linha com o Ibovespa, a empresa mostra sinais claros de recuperação consistente.

Em 2025, a obra de recuperação deve continuar ganhando força, impulsionada pela expansão em Nova Lima, melhorias nos serviços de oncologia, elevação da complexidade dos serviços hospitalares e cortes em despesas corporativas. As margens operacionais atingiram 22,2% no 3º trimestre, o maior nível desde desinvestimentos recentes, indicando sustentabilidade.

A prévia do 4º trimestre sugere manutenção desse ritmo, com taxas de ocupação hospitalar entre as mais altas da última década em outubro. A expectativa é de crescimento de receita em dois dígitos para 2026, sustentada pela estratégia de expansão dos serviços e incremento das margens.

Via Money Times

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