O pré-mercado brasileiro começou com queda após o Ibovespa atingir um novo recorde na segunda-feira (3). O movimento reflete a cautela dos investidores diante das incertezas econômicas globais, incluindo a política monetária do Federal Reserve nos Estados Unidos.
No cenário internacional, o otimismo com ações de inteligência artificial diminuiu devido a resultados menos positivos. Nos EUA, a divergência entre membros do FED sobre as taxas de juros aumenta a tensão no mercado, enquanto no Brasil, indicadores econômicos prometem influenciar o comportamento dos investidores.
A inflação medida pelo IPC-Fipe desacelerou em outubro, mostrando menor alta que no mês anterior. Dados da produção industrial também indicam possível retração. Esses fatores reforçam a necessidade de acompanhar atentamente os movimentos do mercado e os indicadores econômicos locais e internacionais.
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O pregão desta terça-feira (4) apresentou um cenário de cautela nos mercados futuros americanos, com quedas de aproximadamente 1%. Este movimento reflete uma combinação de fatores, incluindo a diminuição do otimismo em relação às ações de inteligência artificial e a incerteza em torno da política monetária do Federal Reserve (FED). No Brasil, investidores observam atentamente a divulgação de novos indicadores econômicos para ajustar suas estratégias no Pré-mercado após o Ibovespa.
A recente divulgação de resultados do terceiro trimestre, considerados menos animadores do que o esperado, impactou negativamente o setor de inteligência artificial. Paralelamente, dados econômicos dos Estados Unidos apontam para uma possível fragilidade, intensificando as preocupações dos investidores. A divergência de opiniões entre os diretores do FED sobre o futuro das taxas de juros adiciona mais um elemento de incerteza ao cenário.
Na segunda-feira (3), Lisa Cook, diretora do FED, alertou para o aumento dos riscos de uma desaceleração no mercado de trabalho, mas não sinalizou apoio a um corte nas taxas de juros na reunião de dezembro. Austan Goolsbee, presidente do FED de Chicago, reforçou a importância de controlar a inflação. O indicador FedWatch estima em 65% a probabilidade de um novo corte na reunião de dezembro.
A agenda econômica do dia apresentou dados relevantes no Brasil. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de outubro, registrando uma alta de 0,27%, inferior ao aumento de 0,65% observado em setembro. Nos últimos 12 meses, o IPC acumulou uma alta de 4,86%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar os dados da produção industrial de setembro, com projeções indicando uma possível queda de 0,4% após um aumento de 0,8% em agosto.
Em Nova York, as cotas do Exchange Traded Fund (ETF) EWZ iShares MSCI Brazil operam em baixa no pré-mercado, sugerindo uma possível correção dos preços após o Ibovespa superar os 150 mil pontos na segunda-feira (3).
No cenário brasileiro, a inflação medida pelo IPC-Fipe apresentou um aumento de 0,27% em outubro, demonstrando uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando a alta foi de 0,65%. A produção industrial, medida pelo IBGE, deve apresentar seus dados de setembro, com a mediana das projeções apontando para uma retração de 0,4%.
Nos Estados Unidos, o relatório de emprego JOLTs de setembro é aguardado, sem projeções divulgadas até o momento. O número anterior foi de 7,227 milhões.
Esses indicadores e eventos recentes refletem a complexidade do ambiente econômico global e a necessidade de monitoramento constante por parte dos investidores. A reação do mercado Pré-mercado após o Ibovespa demonstra a sensibilidade às notícias e a importância de uma análise cuidadosa para a tomada de decisões.
Via Forbes Brasil
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