Mercados em Alerta com Início da Reunião do Federal Reserve

A expectativa é alta para a reunião do Fed, onde pode ocorrer um corte nas taxas de juros.
28/10/2025 às 09:02 | Atualizado há 3 horas
               
Reunião do Federal Reserve
Impactos do mercado amanhã: notícias e indicadores que afetam os preços dos ativos. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Na terça-feira, 28 de outubro, começou a importante Reunião do Federal Reserve, essencial para a política monetária dos EUA. Os investidores estão atentos, pois a expectativa gira em torno de um possível corte nas taxas de juros. A situação é intensa, e as repercussões podem afetar o mercado global.

Conforme o CME FedWatch, a chance de uma redução de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros era de 96,7%. Se confirmada, a nova taxa ficaria entre 3,75% e 4% ao ano. Essa mudança não é apenas uma expectativa; ela pode influenciar diretamente a economia e as decisões de investimento.

Além do foco na reunião do Fed, os mercados também monitoram a conversa entre os presidentes dos EUA e da China, marcada para quinta-feira. A falta de dados econômicos devido à paralisação do governo subtly adiciona incerteza ao cenário, enquanto a temporada de balanços empresariais avança.
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Na terça-feira, dia 28 de outubro, teve início a aguardada Reunião do Federal Reserve, um evento crucial para as políticas monetárias dos Estados Unidos. A expectativa do mercado era alta, com previsões apontando para um possível corte nas taxas de juros. Vamos mergulhar nos detalhes e entender o que estava em jogo.

De acordo com o CME FedWatch, a probabilidade de o Federal Reserve (FED) reduzir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual era de 96,7%. Se concretizada, essa decisão impactaria diretamente a economia, com a taxa de juros caindo para uma faixa entre 3,75% e 4% ao ano.

Este corte seria o segundo do ano, e o mercado já aguardava um possível terceiro corte na reunião de dezembro. No entanto, a incerteza pairava no ar devido à falta de dados econômicos federais, consequência da paralisação do governo.

O Consumer Price Index (CPI) de setembro, divulgado anteriormente, indicou uma inflação de 3% ao ano, ligeiramente abaixo das expectativas. Esse dado sugeria que o impacto das tarifas de Donald Trump na economia estava sendo menor do que o previsto.

O FED tem como principais objetivos manter a inflação em 2% e garantir o máximo nível de emprego possível. Para controlar a inflação, o FED pode aumentar as taxas de juros, tornando os empréstimos mais caros e desestimulando o consumo e o investimento. Por outro lado, um mercado de trabalho fraco pode ser impulsionado por juros mais baixos.

Em setembro, o presidente do FED, Jerome Powell, já havia demonstrado preocupação com uma possível desaceleração no mercado de trabalho. A falta de dados oficiais, devido à paralisação do governo, tornava o cenário ainda mais complexo, mas Powell garantiu que o banco central tinha acesso a outras fontes de informação.

O dia começou com os índices acionários sem uma direção clara. Além da Reunião do Federal Reserve, os investidores estavam de olho no encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da China, agendado para quinta-feira. A agenda econômica do dia estava relativamente vazia, o que contribuía para a falta de vetores para os preços dos ativos financeiros.

A temporada de balanços corporativos também era um ponto de atenção. A Reuters informou que cerca de 30% das empresas do S&P 500 já haviam divulgado seus resultados, com 85% superando as expectativas.

No Brasil, não havia indicadores relevantes previstos para o dia. Nos Estados Unidos, as atenções se voltavam para a Confiança do Consumidor CB (Out), com expectativa de 93,4, e para a Venda de casas novas (Set), com expectativa de 710 mil.

A Reunião do Federal Reserve era um momento crucial para a economia americana, e as decisões tomadas ali teriam impacto em diversos setores. O mercado aguardava ansiosamente por um possível corte nas taxas de juros, mas a incerteza pairava no ar devido à falta de dados econômicos federais.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.