Mercosul e EFTA formalizam acordo de livre comércio no Rio

Mercosul e EFTA assinam acordo de livre comércio. Entenda os impactos econômicos e o futuro do bloco.
14/09/2025 às 14:22 | Atualizado há 6 dias
Acordo de livre comércio
Brasil assume a presidência temporária do bloco e fortalece laços internacionais. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a EFTA será formalizado no Rio de Janeiro nesta terça-feira. A cerimônia ocorrerá durante a reunião de ministros das Relações Exteriores, onde o Brasil lidera o bloco. O evento visa discutir a integração regional e as prioridades da presidência brasileira.

Desde o início das tratativas em 2017, o acordo promete impulsionar a economia brasileira. Estima-se que o PIB do Brasil cresça em R$ 2,69 bilhões até 2044, além de bilhões em investimentos. O impacto nas exportações e importações é significativo, com redução de preços e aumento de salários reais.

Durante a reunião, também será discutida a adesão da Bolívia ao Mercosul e a segurança pública na região. A nova estratégia poderá fortalecer o papel do bloco e abrir novas oportunidades comerciais. As mudanças no cenário prometem transformar as relações econômicas do Brasil com seus parceiros.
O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), que inclui Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, será formalizado no Rio de Janeiro nesta terça-feira, dia 16. A cerimônia ocorrerá durante a reunião de ministros das Relações Exteriores do Mercosul, sob a liderança do ministro Mauro Vieira, com o Brasil ocupando a presidência temporária do bloco.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) comunicou que a reunião dos chanceleres do Mercosul terá como foco as prioridades da Presidência Pro Tempore Brasileira (PPTB). Serão discutidas as perspectivas para a integração regional, com o Brasil priorizando a consolidação da união aduaneira, a diversificação das parcerias econômico-comerciais do Mercosul e o aprimoramento dos acordos regionais em vigor, considerando o cenário internacional instável.

As tratativas para o acordo de livre comércio entre Mercosul e EFTA começaram em junho de 2017, em Buenos Aires, totalizando 14 rodadas até a conclusão em julho deste ano. O governo federal estima que o acordo poderá impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em R$ 2,69 bilhões até 2044, tomando como base o ano de 2023.

Um estudo do governo aponta que os efeitos econômicos incluirão um aumento de R$ 660 milhões em investimentos, redução nos preços ao consumidor, crescimento nos salários reais e um impacto de R$ 3,34 bilhões nas exportações do Brasil. A estimativa para as importações é de um impacto de R$ 2,57 bilhões.

O MRE informou que a presidência brasileira pretende destacar na reunião a importância de apoiar a adesão da Bolívia ao Mercosul, bem como a dimensão social e cidadã do bloco, com foco no papel do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDH) e do Instituto Social do Mercosul (ISM). Será também prioridade o lançamento da “Estratégia Mercosul de Combate ao Crime Organizado”, visando aprimorar a cooperação na área de segurança pública.

Os desdobramentos desse acordo de livre comércio prometem reconfigurar as relações comerciais e estratégicas do Mercosul, abrindo novas frentes para o desenvolvimento econômico e a integração regional. Acompanhe as próximas atualizações para entender melhor como essas mudanças impactarão o Brasil e seus parceiros.

Via InfoMoney

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