Meta e investidores alcançam acordo sobre privacidade do Facebook

Investidores chegam a um acordo com a Meta sobre o julgamento de privacidade do Facebook, redefinindo questões cruciais de proteção de dados.
17/07/2025 às 17:02 | Atualizado há 4 dias
Julgamento de privacidade do Facebook
Partes mantêm sigilo sobre acordo; defesa não se pronuncia perante a juíza McCormick. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Na última quinta-feira, Mark Zuckerberg e os ex-diretores da Meta chegaram a um acordo para encerrar o litígio que pedia US$ 8 bilhões. Esse valor seria para cobrir os danos que supostamente causaram à empresa, permitindo repetidas violações de privacidade dos usuários do Facebook. A informação foi divulgada por um advogado dos acionistas a um juiz de Delaware.

Os detalhes do acordo não foram revelados. Os advogados de defesa não se manifestaram perante a juíza Kathaleen McCormick, do Tribunal de Chancelaria de Delaware. McCormick suspendeu o julgamento no segundo dia e parabenizou as partes envolvidas pelo acordo.

O advogado dos autores da ação, Sam Closic, informou que o acordo foi fechado de forma rápida. O investidor bilionário Marc Andreessen, réu no julgamento e diretor da Meta, estava previsto para depor na quinta-feira.

Acionistas da Meta processaram Zuckerberg, Andreessen e outros ex-executivos da empresa. Entre eles, a ex-diretora de operações Sheryl Sandberg. O objetivo era responsabilizá-los por bilhões de dólares em multas e custos legais que a empresa pagou nos últimos anos.

Em 2019, a Comissão Federal de Comércio multou o Facebook em US$5 bilhões após constatar que a empresa não cumpriu um acordo de 2012. O acordo visava proteger os dados dos usuários. Os acionistas queriam que os 11 réus usassem seu patrimônio pessoal para reembolsar a empresa, mas os réus negaram as alegações, classificando-as como “alegações extremas”.

O Facebook mudou seu nome para Meta em 2021, mas a empresa não é ré no caso. A Meta se recusou a comentar o caso, e um advogado dos réus não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Via Forbes Brasil

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