Em um evento recente, Tonny Martins, presidente da IBM América Latina, abordou a IA para CEOs e a inovação sustentável. A inteligência artificial desponta como prioridade para líderes empresariais, impulsionando crescimento e remodelando negócios. Mas como conciliar essa tecnologia com a sustentabilidade? Acompanhe a seguir as principais tendências e desafios.
A adoção de tecnologias, especialmente a inteligência artificial, é crucial para os CEOs. Para Tonny Martins, presidente da IBM América Latina, é a principal prioridade. No evento “Tendências 2025: Inovação Sustentável com IA Centrada nas Pessoas”, Martins ressaltou a importância da inovação tecnológica para o futuro das empresas. Ele afirmou que criar modelos de negócios sem tecnologia é inviável. Um estudo da IBM com 400 líderes globais confirma essa visão, apontando tendências para 2025, com a IA no centro.
Cinco tendências-chave impactarão os negócios. A requalificação das equipes é vital para a transformação impulsionada pela IA. A dívida técnica, a lacuna no domínio de novas tecnologias, continua crescendo. Executivos preveem que a IA será central em decisões estratégicas a partir de 2026. Os orçamentos de TI estão sendo reformulados com a migração para a IA, e o autofinanciamento se destaca. A inovação em IA é prioridade máxima para CEOs, apesar dos modelos de negócios ainda estarem em adaptação.
A IA é a próxima revolução econômica, superando o impacto da internet nos últimos 30 anos. A McKinsey Global Institute estima que a IA adicionará US$ 13 trilhões ao PIB global até 2030. A PwC prevê até US$ 15 trilhões. Martins destaca que a IA não se resume a ganhos financeiros. A capacidade da tecnologia e seu impacto nos modelos de negócios definirão a competitividade das empresas. Três pilares são essenciais para o sucesso com IA: criação de valor, com revisão constante dos modelos tradicionais; produtividade, otimizando processos e reduzindo custos; e talento, redefinindo lideranças e incentivando a colaboração.
A sustentabilidade é o desafio da IA, devido ao seu alto consumo de energia. O setor de TIC responde por 6% das emissões globais, e data centers consomem 3% a 4% da energia mundial. Martins alerta para a necessidade de sustentabilidade nesse cenário. Quatro fatores dificultam as iniciativas verdes: falta de dados estruturados, dificuldade em medir impactos, integração com o negócio e governança frágil.
Martins defende a IA como ferramenta para mitigar impactos ambientais. Ele acredita que a IA pode auxiliar na criação de planos que reduzem danos e aumentam o impacto positivo nas cadeias de valor. A combinação de IA e sustentabilidade permite estruturar agendas de longo prazo e gerar impactos positivos na cadeia produtiva. A IA beneficia e impacta positivamente a agenda ESG. O desafio é gerar resultados concretos. A prioridade para os CEOs é inovar com responsabilidade, sem comprometer o futuro. O High Impact Program de Inteligência Artificial da EXAME e Saint Paul oferece mais informações sobre o tema, auxiliando líderes a se tornarem referência no mercado.
Via Exame