A Microsoft inteligência artificial completa 50 anos em 2025, marcando cinco décadas de inovação e liderança no setor de tecnologia. Fundada por Bill Gates e Paul Allen em 1975, a empresa transformou a computação pessoal com o sistema operacional Windows e o pacote Office. Atualmente, a Microsoft se destaca na computação em nuvem e busca liderar a transição para a era da inteligência artificial, mas sua crescente dominância levanta questões sobre o futuro do mercado tecnológico.
Desde sua fundação em uma garagem em Albuquerque, a Microsoft tinha a visão de tornar os computadores acessíveis a todos. O primeiro sucesso da empresa foi o software para o Altair 8800, marcando o início da sua jornada no mundo da tecnologia. A parceria com a IBM em 1980 estabeleceu o MS-DOS como padrão nos PCs, pavimentando o caminho para o lançamento do Windows, que solidificou a posição da Microsoft no mercado de software.
Ao longo dos anos, a Microsoft expandiu seus negócios para diversas áreas, tornando-se um império tecnológico global. A empresa é a terceira mais valiosa do mundo, atrás apenas da Apple e NVIDIA. Bill Gates, o cofundador mais famoso, foi o homem mais rico do mundo por 27 anos consecutivos. Enquanto isso, Paul Allen, que faleceu em 2018, deixou a Microsoft em 1983, permanecendo em um cargo simbólico até os anos 2000.
Atualmente, a Microsoft está investindo bilhões em pesquisa e desenvolvimento de chips de inteligência artificial e infraestrutura de data centers ao redor do mundo. O CEO Satya Nadella lidera essa transformação, com foco na computação em nuvem e na integração da inteligência artificial em todas as áreas da empresa. Ferramentas como o Copilot já auxiliam em tarefas rotineiras e criação de conteúdo, mas críticos alertam para possíveis perdas de empregos devido à automação.
A vasta utilização dos softwares da Microsoft por empresas e governos levanta questões sobre dependência tecnológica. Na Alemanha, por exemplo, grande parte das autoridades públicas utiliza o software da empresa. Especialistas alertam para o “efeito lock-in“, onde a transição para outras plataformas se torna difícil e cara. A União Europeia discute regulamentações mais rígidas e a diversificação de provedores de tecnologia para reduzir a dependência da Microsoft.
A Microsoft planeja aprimorar suas capacidades de inteligência artificial e integrar seus modelos em aplicações cotidianas, além de fortalecer seu negócio de nuvem. Em fevereiro, a empresa apresentou o chip quântico Majorana 1, com o objetivo de desenvolver computadores quânticos capazes de resolver problemas em escala industrial. Esses esforços contínuos posicionam a Microsoft como uma força importante na evolução tecnológica.
Via G1
