O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o Mercosul por não cumprir seus objetivos, apontando excesso de burocracia e falta de coordenação entre os países membros. Segundo ele, o bloco sofre com a ausência de um mercado comum e a falta de livre circulação efetiva, prejudicando a integração econômica.
Milei destacou que a lentidão nas negociações com a União Europeia demonstra a ineficiência do Mercosul, que precisa de um sistema tarifário mais simples e competitivo. Ele defende que cada país deveria negociar comercialmente de forma independente para evitar bloqueios e acelerar processos.
Além disso, Milei alertou que não há mais tempo para perder em discussões administrativas e defendeu maior flexibilidade nas negociações do Mercosul para ampliar a abertura comercial e a competitividade da região.
O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o Mercosul durante a 67ª Cúpula do bloco em Foz do Iguaçu (PR). Segundo ele, os objetivos do grupo nunca foram alcançados, citando excesso de burocracia e falta de coordenação real entre os países. Milei destacou que não existe mercado comum nem livre circulação efetiva, o que prejudica a integração econômica.
Ele ressaltou que a lentidão do bloco ficou evidente nas negociações com a União Europeia, que se arrastam por décadas sem avançar. Para Milei, o Mercosul precisa de um sistema tarifário simplificado e competitivo, e defendeu que cada país associado realize negociações comerciais de forma independente, sem o bloqueio imposto pela tomada de decisões conjuntas.
O presidente argentino alertou que os membros não têm “mais 10 anos para desperdiçar em discussões administrativas”. Ele também afirmou que a flexibilidade nas negociações deveria ser valorizada, pois é mais um benefício do que uma ameaça ao bloco. Milei criticou a falta de abertura do Mercosul ao comércio internacional, algo essencial para aumentar a competitividade e a prosperidade regional.
A transmissão oficial do evento no Brasil não mostrou os discursos de líderes estrangeiros, como Milei, ficando restrita às falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Mauro Vieira. O Paraguai, que assumirá a presidência do bloco em janeiro, foi o único país a realizar transmissão ao vivo dos seus representantes.
Via Money Times