Na última sexta-feira, o Mini-índice (WINV25) teve um desempenho positivo, fechando com alta de 1,21% e alcançando 144.700 pontos. Esse crescimento foi impulsionado pela divulgação de dados fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que aumentaram as expectativas de alteração nas políticas de juros.
O dólar futuro para outubro também apresentou uma queda de 0,67%, cotando-se a R$ 5,4450. Essa movimentação indica uma reavaliação nas expectativas dos investidores, levando em conta os recentes dados econômicos. A diferença entre a criação de vagas reais e as esperadas no Payroll reforça a expectativa de possíveis cortes nas taxas de juros.
Os economistas destacam que, com a inflação sob controle, existe uma chance maior de alívio monetário nos EUA. Caso o mini-índice supere a resistência de 143.700 pontos, pode atingir novos máximos. As oscilações do dólar futuro, por sua vez, estão sendo monitoradas em busca de sinais de movimento comprador.
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O Mini-índice em alta (WINV25), também conhecido como Ibovespa futuro, encerrou a última sexta-feira com um aumento expressivo de 1,21%, atingindo 144.700 pontos. Esse desempenho positivo refletiu o otimismo geral nos mercados, impulsionado pela divulgação de dados mais fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos, o que alimentou esperanças de mudanças nas políticas de juros.
Simultaneamente, o dólar futuro para outubro apresentou um recuo de 0,67%, sendo cotado a R$ 5,4450. Essa movimentação no mercado financeiro demonstra um cenário de reajuste das expectativas dos investidores frente aos indicadores econômicos recentes.
O relatório de emprego norte-americano, conhecido como Payroll, revelou a criação de apenas 22 mil vagas em agosto. Esse número ficou significativamente abaixo da previsão de 76 mil novos postos de trabalho. A diferença reforçou a expectativa de que o Federal Reserve possa considerar cortes nas taxas de juros já na próxima reunião de setembro.
André Valério, economista sênior do Inter, avalia que os dados do Payroll consolidam a perspectiva de alívio monetário. Segundo ele, caso a inflação se mantenha controlada, a probabilidade de três cortes nas taxas de juros até o final do ano ganha força. Atualmente, a expectativa é de cortes em setembro e dezembro.
Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, destaca que a diferença entre as taxas de juros nos EUA e a Selic, fixada em 15%, sustenta a valorização do real. Essa análise considera o cenário macroeconômico global e suas influências no mercado de câmbio brasileiro.
Uma análise técnica do BTG Pactual indicou a possibilidade de um novo movimento de alta para o mini-índice, caso este supere a resistência de 143.700 pontos. Segundo o banco, a superação dessa barreira pode impulsionar o índice rumo aos 145.000 pontos. Os suportes imediatos para o Ibovespa futuro estão na média de 200 períodos, em 140.000, e posteriormente em 135.900.
No que se refere ao dólar futuro, a análise técnica aponta que o ativo tem operado em uma faixa estreita, entre a resistência em 5.510 e o suporte em 5.480. A aproximação das médias móveis sugere uma perda de força do movimento comprador. Os suportes mais relevantes para o dólar futuro estão em 5.460 (média de 200 períodos) e 5.420.
Esses dados refletem a dinâmica do mercado financeiro, influenciada tanto por indicadores internos quanto externos. A performance do Mini-índice em alta e as oscilações do dólar futuro são reflexos diretos das expectativas e decisões dos investidores, que reagem aos sinais emitidos pela economia global.
Via Money Times
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