O Mini-índice, conhecido como Ibovespa futuro, fechou o dia em alta de 0,51%, alcançando 144.370 pontos. Essa movimentação ocorre em meio à expectativa do julgamento de Jair Bolsonaro no STF e a divulgação de dados macroeconômicos importantes. O mercado observa atentamente essas questões, que impactam diretamente a confiança dos investidores.
Além do desempenho positivo do mini-índice, o dólar futuro para outubro caiu 0,60%, sendo cotado a R$ 5,4290. A análise técnica aponta que a superação da resistência em 143.660 pontos pode confirmar uma tendência de alta. As commodities também influenciam nesse cenário, refletindo um otimismo cauteloso por parte dos agentes do mercado.
O IBGE divulgou uma queda no IPCA de 0,11% em agosto, contrastando com a alta de 0,26% de julho. Apesar disso, a inflação acumulada em 12 meses teve aumento de 5,13%. Esse resultado superou as expectativas do mercado, que previa uma queda e um aumento menor. O cenário macroeconômico permanece desafiador, mas com sinais de recuperação na confiança.
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O Mini-índice em alta (WINV25), também conhecido como Ibovespa futuro, fechou o dia com um aumento de 0,51%, atingindo 144.370 pontos. O mercado segue atento ao julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) e à divulgação de dados macroeconômicos importantes. Acompanhe os detalhes do pregão e os fatores que influenciaram essa movimentação.
No início do dia, a análise técnica do BTG Pactual indicou que, para confirmar uma tendência de alta, seria necessário superar a resistência em 143.660 pontos. Paralelamente, o dólar futuro para outubro registrou uma queda de 0,60%, cotado a R$ 5,4290.
O desempenho do mini-índice acompanhou, em certa medida, a performance do Ibovespa, impulsionado pelas blue chips. As ações preferenciais da Petrobras (PETR4), por exemplo, tiveram um avanço de 1,81%, chegando a R$ 31,51.
O IBGE divulgou que o IPCA, o índice oficial de inflação, apresentou uma queda de 0,11% em agosto, contrastando com a alta de 0,26% registrada em julho. No acumulado dos últimos 12 meses até agosto, a inflação teve um aumento de 5,13%. Esse resultado ficou ligeiramente acima das projeções de economistas consultados pela Reuters, que estimavam uma queda de 0,15% e uma alta de 5,09% em 12 meses.
Os juros futuros, por sua vez, apresentaram leves altas na ponta curta da curva. O vencimento para janeiro de 2026 encerrou a 14,900%, em comparação com 14,898% no ajuste anterior. Já o vencimento para janeiro de 2029 ficou em 13,200%, ante 13,192%, e o para janeiro de 2033 terminou a 13,620%, contra 13,635% na véspera.
A retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do STF continuou no radar dos investidores. O mercado teme a possibilidade de novas retaliações comerciais por parte dos Estados Unidos. No final de julho, o então presidente norte-americano Donald Trump impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, mencionando o julgamento como uma das justificativas.
Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor (PPI) apresentou um recuo de 0,1% em agosto, contrariando a expectativa de alta de 0,3%. Esse dado reforçou a percepção de que o Federal Reserve (Fed) pode reduzir os juros já na próxima semana em 0,25 ponto percentual, um movimento que já é amplamente previsto pelo mercado.
O alívio inflacionário, juntamente com a recente fragilidade do mercado de trabalho, fortaleceu a tese de que a economia americana enfrenta riscos de estagnação, o que poderia justificar cortes adicionais nas taxas de juros no futuro. O índice DXY, que mede a força do dólar americano em relação a uma cesta de moedas de países desenvolvidos, teve uma leve alta de 0,08%, atingindo 97,82 pontos.
Com o dólar cotado a R$ 5,4290, a análise indica que o ativo continua operando dentro de uma lateralidade delimitada entre o suporte de R$ 5,400 e a resistência de R$ 5,500.
Via Money Times
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