O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, utilizou uma imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para destacar o programa, criado em 2003 durante o primeiro mandato de Lula. A ação gerou debates sobre o uso da imagem em um contexto de saúde pública e política.
Padilha exaltou o SAMU em sua publicação no X (antigo Twitter), enfatizando que o serviço foi criado pelo presidente Lula para atender a todos os brasileiros. A postagem ressalta a importância do atendimento de urgência do SAMU em todo o país, com o slogan “Na hora da emergência, chama o SAMU 192!”.
Recentemente, Bolsonaro passa mal durante uma viagem ao Rio Grande do Norte, onde participava de um evento político em Santa Cruz. O ex-presidente sentiu dores devido às sequelas da facada sofrida em 2018, durante a campanha eleitoral, e precisou de atendimento médico emergencial no local.
Após sentir-se mal, Bolsonaro foi levado de ambulância até o estádio da cidade, o Iberezão, e de lá, transferido de helicóptero para o Hospital Rio Grande, em Natal. O médico Antônio Luiz Macedo, responsável pelo acompanhamento de Bolsonaro, informou ao *Estadão* que o ex-presidente passou por um procedimento clínico no estômago.
Embora a opção por uma cirurgia não esteja descartada, Macedo explicou que o quadro de Bolsonaro não é grave e os procedimentos realizados no Hospital Rio Grande são suficientes. O ex-presidente está recebendo tratamento com antibióticos, hidratação, controle da pressão e remoção de líquido do estômago por meio de uma sonda.
Segundo o médico Antônio Macedo, as dores sentidas por Jair Bolsonaro podem ter sido causadas pela ingestão de alimentos mal mastigados. O incidente ocorreu durante uma viagem ao Rio Grande do Norte, onde Bolsonaro participava de um evento político.
Enquanto isso, a publicação do ministro Padilha no X, utilizando a imagem de Bolsonaro sendo atendido pelo SAMU, gerou discussões nas redes sociais. A ação foi vista por alguns como uma forma de ironia política, enquanto outros defenderam que o objetivo era apenas exaltar o serviço de atendimento de urgência.
Este episódio levanta questões sobre a utilização de imagens de figuras políticas em contextos de saúde pública e sobre a linha tênue entre a promoção de serviços essenciais e a comunicação política. O debate continua a se desenrolar, com diversas opiniões sobre a atitude do ministro da Saúde e suas possíveis motivações.