O Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou explicações ao Banco Central sobre a liquidação do Banco Master. A ação questiona se a medida foi precipitada e se todos os critérios legais foram observados.
O ministro do TCU Jhonatan de Jesus, que assumiu recentemente o cargo, é responsável pelo questionamento. Ele destaca a importância de fiscalizar atos do Banco Central para garantir transparência e legalidade.
Esta iniciativa pode influenciar decisões futuras sobre intervenções em instituições financeiras, reforçando o papel do TCU na supervisão das ações regulatórias no Brasil.
O Tribunal de Contas da União (TCU) requisitou esclarecimentos ao Banco Central sobre a liquidação do Banco Master. O TCU considera que a medida adotada pelo banco regulador pode ter sido excessiva e precipitada. O questionamento foi levantado pelo ministro Jhonatan de Jesus, membro do tribunal desde março de 2023.
Jhonatan de Jesus, ex-deputado federal por Roraima e filiado ao Partido Republicanos, assumiu seu quarto mandato como deputado em 2023 antes de ser nomeado para o TCU pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele obteve a indicação após votação expressiva na Câmara dos Deputados e aprovação no Senado, contando com 239 votos dos seus pares na Câmara e 72 no Senado.
Formado em medicina e filho do senador Antônio Mecias, também do Republicanos, Jhonatan de Jesus assumiu a vaga do TCU deixada por Ana Arraes após aposentadoria compulsória. O tribunal é formado por nove ministros titulares e quatro substitutos, sendo a maioria escolhida pelo Congresso e parte pelo presidente da República.
O pedido do TCU para que o Banco Central justifique a liquidação da instituição financeira conduzida por Daniel Vorcaro traz à tona questionamentos sobre os critérios usados na decisão, especialmente se foram observados todos os requisitos para tal medida. A movimentação indica maior atenção do tribunal em fiscalizar ações do banco regulador.
Via Money Times