A Mars, conhecida por Skittles e M&M’s, anunciou que a partir de 2026, versões de seus produtos usarão corantes naturais. Essa mudança visa atender à demanda por alternativas mais saudáveis, refletindo uma tendência global em alimentos.
A decisão da empresa é uma resposta ao crescente debate sobre os riscos dos corantes artificiais, especialmente nos Estados Unidos. Embora a Mars introduza novidades com ingredientes naturais, as versões tradicionais continuarão disponíveis, oferecendo opções diversas aos consumidores.
Organizações de defesa do consumidor apoiam a iniciativa da Mars, ressaltando a importância de regulamentações mais rigorosas sobre aditivos alimentares. Especialistas acreditam que a mudança atende tanto a demandas do mercado quanto a exigências regulatórias, sem alterar drasticamente o portfólio da empresa.
A Mars, gigante por trás de marcas icônicas como Skittles e M&M’s, está prestes a colorir o futuro com uma novidade que promete agradar tanto os amantes dos doces quanto os consumidores preocupados com ingredientes: a partir de 2026, versões com corantes naturais M&M’s Skittles chegarão às prateleiras, expandindo as opções de escolha e acompanhando as tendências do mercado alimentício.
A decisão da Mars de introduzir corantes naturais M&M’s Skittles é uma resposta direta ao crescente debate sobre aditivos artificiais nos alimentos, especialmente nos Estados Unidos, onde a discussão sobre a segurança e os efeitos dos corantes sintéticos está cada vez mais presente.
Apesar dessa mudança em direção a ingredientes mais naturais, a Mars manterá as versões tradicionais de Skittles e M&M’s com corantes artificiais. Essa estratégia visa atender a todos os segmentos de consumidores, oferecendo opções para aqueles que buscam alternativas mais saudáveis, sem abrir mão do público que prefere a fórmula original dos produtos.
Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) vê com bons olhos a iniciativa da Mars, apoiando a redução do uso de corantes artificiais na indústria alimentícia. Atualmente, não há uma proibição federal em relação a esses corantes, mas o estado da Virgínia Ocidental já se adiantou, com uma lei que proíbe o uso de corantes artificiais a partir de 2028.
Entretanto, o governo federal dos EUA adota uma abordagem baseada em compromissos voluntários da indústria. Organizações como o Center for Science in the Public Interest, a Consumer Reports e o Environmental Working Group defendem que apenas uma regulamentação nacional obrigatória seria capaz de gerar um impacto significativo na redução do consumo de aditivos sintéticos.
A Mars não é a única empresa a adotar essa estratégia de oferecer opções com ingredientes mais naturais. A Coca-Cola, por exemplo, já lançou versões de suas bebidas adoçadas com açúcar de cana, mantendo também as opções com xarope de milho rico em frutose.
Especialistas do setor acreditam que esses lançamentos visam atender a demandas específicas do mercado e a exigências regulatórias estaduais, sem promover grandes alterações no portfólio principal das empresas. Brian Ronholm, diretor de política alimentar da Consumer Reports, ressalta que depender apenas de iniciativas voluntárias não garante resultados efetivos, defendendo a necessidade de uma proibição federal para proteger os consumidores.
Via Exame