A Morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., na Babilônia (atual Iraque), é um dos mistérios mais intrigantes da história. Sua morte precoce, aos 32 anos, deixou um império vasto sem herdeiro, gerando disputas entre seus generais. A localização de seus restos mortais também permanece desconhecida, apesar de especulações e teorias.
As circunstâncias da Morte de Alexandre, o Grande são nebulosas. Registros históricos, como os de Plutarco, Arriano e Diodoro Sículo, apontam para uma morte após uma noite de bebedeira seguida de uma febre. No entanto, a confiabilidade dessas fontes é questionada por historiadores modernos, por terem sido escritas séculos depois do ocorrido. Hipóteses mais recentes incluem a síndrome de Guillain-Barré, febre tifoide, pancreatite, o vírus do Nilo Ocidental, e encefalopatia traumática crônica.
Uma teoria que ganha força é a do envenenamento. Alguns pesquisadores sugerem que Alexandre, cada vez mais despótico e paranoico, teria sido vítima de arsênico, possivelmente administrado por Ptolomeu I Soter, um de seus generais próximos. Essa hipótese é intrigante e adiciona uma camada de suspense à já misteriosa Morte de Alexandre, o Grande.
Após a Morte de Alexandre, o Grande, seu corpo foi mumificado e levado para Alexandria, no Egito, por Ptolomeu I Soter. O corpo foi colocado em um mausoléu conhecido como Soma. Porém, a localização exata desse mausoléu permanece desconhecida. A ausência de imagens precisas e a construção da Alexandria moderna sobre antigas estruturas arqueológicas dificultam as pesquisas.
Diversas teorias tentam explicar o desaparecimento do túmulo. Uma sugere que ele esteja nos Jardins Shallalat, perto do Museu Nacional de Alexandria. Outra teoria, mais dramática, propõe que o Brucheum, onde ficava o palácio real, teria afundado no Mediterrâneo, levando consigo os restos mortais de Alexandre – ele teria sido, segundo essa teoria, “comido por um tubarão”. Há quem acredite que a tumba esteja sob as ruas do bairro de Mazarita, em Alexandria.
O mistério que envolve a Morte de Alexandre, o Grande e o paradeiro de seu corpo permanece. A combinação da falta de registros confiáveis, a complexidade arqueológica do local e especulações variadas torna difícil uma conclusão definitiva. A busca pela verdade continua a desafiar historiadores e arqueólogos.
Via TecMundo