O Ministério Público de Goiás (MPGO) está contestando a decisão da prefeitura de Aparecida de Goiânia de adquirir 25 unidades do iPhone 16 Pro Max para os vereadores da cidade. A ação busca suspender o processo de compra dos aparelhos, cujo valor total se aproxima de R$ 300 mil. O MPGO questiona a justificativa para esse gasto, alegando que ele pode ser considerado desnecessário.
O pedido de suspensão da compra de iPhones para vereadores foi encaminhado à Justiça, solicitando a paralisação imediata do processo de licitação, que tem previsão para acontecer no dia 28 de março. Além disso, o MPGO solicitou que o município apresente estudos técnicos que justifiquem a necessidade da aquisição de tal quantidade de iPhones para os vereadores, demonstrando as razões para a escolha da marca e modelo.
A compra de iPhones para vereadores tem sido alvo de questionamentos quanto à sua real necessidade e adequação ao uso do dinheiro público. O órgão quer saber se os estudos levam em consideração se o iPhone 16 Pro Max pode ser considerado um item de telefonia móvel de luxo. A aquisição de itens de luxo é geralmente proibida por lei.
O Ministério Público alega que os estudos devem conter dados sobre as atividades dos vereadores e comprovar que os aparelhos não são de luxo. A medida complementará a ação principal do MP, que será proposta caso necessário. A **compra de iPhones para vereadores** tem sido um tema de debate sobre a aplicação de recursos públicos em benefício do legislativo municipal.
Cada iPhone 16 Pro Max de 512 GB está estimado em R$ 11.743,60 no pregão. O valor total da compra, incluindo os carregadores que são vendidos separadamente, chega a R$ 293.590,00. O iPhone 16 Pro Max é o modelo mais avançado da linha, com carcaça de titânio, câmeras de alta resolução e recursos da Apple Intelligence.
No site da Apple, o preço sugerido para o modelo de 512 GB é a partir de R$ 12.499,00. Caso o município de Aparecida de Goiânia não apresentar justificativas plausíveis para a compra de iPhones para vereadores, o MPGO poderá entrar com uma ação para anular a licitação, proibindo a compra dos celulares. Até o momento, o legislativo municipal não se manifestou sobre o caso.
Via TecMundo
