Resultados da MRV (MRVE3) no 2T25 mostraram prejuízo de R$ 812 milhões, superando a expectativa do mercado. O Ebitda ajustado também ficou negativo, com -R$ 322 milhões, e a dívida líquida subiu para R$ 6,1 bilhões. Apesar disso, as ações da empresa saltaram 10,48% após a divulgação dos números, gerando debate sobre a oportunidade de compra para investidores.
O BTG Pactual destaca que o desempenho misto da MRV reflete operações positivas no Brasil e perdas na divisão norte-americana. O prejuízo mais significativo surgiu de um impairment de US$ 144 milhões na Resia, mas as operações no Brasil mostraram crescimento, como uma margem bruta de 33% e receita líquida de R$ 2,7 bilhões, superando previsões.
O BTG Pactual manteve a recomendação de compra para as ações da MRV. A companhia está sendo negociada a 0,9 vezes o Valor Patrimonial por Ação (P/VPA). Os investidores podem se beneficiar das projeções e recomendações fornecidas pelo banco junto com um guia completo, ajudando na tomada de decisões em meio à temporada de resultados.
A Resultados da MRV (MRVE3) no segundo trimestre de 2025 revelaram números que ficaram aquém das expectativas do mercado. A construtora reportou um prejuízo líquido de R$ 812 milhões, contrastando com a perda de R$ 71 milhões no mesmo período de 2024 e superando a estimativa de prejuízo de R$ 628 milhões.
O Ebitda ajustado também apresentou um desempenho negativo, com um valor de -R$ 322 milhões, representando uma queda de 210% em relação ao ano anterior. Além disso, a dívida líquida atingiu R$ 6,1 bilhões, elevando o índice de Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido (DL/PL) para 103%.
Apesar dos resultados desfavoráveis, as ações da MRV (MRVE3) surpreenderam ao registrar um aumento de 10,48% nos dias seguintes à divulgação do balanço. Essa reação do mercado gerou questionamentos sobre se o aumento nas ações da MRV representa uma oportunidade de compra ou um risco oculto para os investidores.
O BTG Pactual, que já esperava números mais fracos para a MRV neste trimestre, apontou que o sentimento misto do mercado pode ser atribuído ao desempenho contrastante da empresa. Os Resultados da MRV demonstraram um desempenho positivo nas operações do Brasil, enquanto a divisão norte-americana apresentou prejuízo.
O impacto mais significativo no balanço da MRV foi o impairment de US$ 144 milhões na Resia, a subsidiária da empresa nos EUA. No entanto, os analistas destacam que as operações no Brasil foram o ponto forte do trimestre, com uma margem bruta de 33%, um crescimento de 4,3% em relação ao segundo trimestre de 2024.
A receita líquida no Brasil atingiu R$ 2,7 bilhões, superando em 18% o valor registrado no ano anterior e em 6% as expectativas do banco. Da mesma forma, o lucro bruto ajustado de R$ 889 milhões representou um aumento de 31% na comparação anual e superou em 7% as projeções.
Além do desempenho positivo no Brasil, o BTG Pactual avalia que o pior já passou para a Resia, uma vez que o grande prejuízo do segundo trimestre de 2025 já contempla todos os projetos que serão entregues entre 2025 e 2026. A companhia está sendo negociada a 0,9 vezes o Preço sobre Valor Patrimonial por Ação (P/VPA), o que é considerado um bom patamar de entrada.
Diante desse cenário, o BTG Pactual manteve a recomendação de compra das ações da MRV (MRVE3), conforme divulgado anteriormente no Guia de Resultados do 2T25. O banco também realizou projeções para os resultados de outras empresas do setor, oferecendo aos investidores uma visão abrangente do mercado.
Para auxiliar os investidores na reta final da temporada de balanços, o BTG disponibilizou um guia completo com projeções e recomendações para diversas empresas listadas na bolsa brasileira. O material oferece insights valiosos para a tomada de decisões de investimento.
Via Money Times
