Multinacional paga R$ 1,14 bilhão após cancelar compra de minas brasileiras de níquel e cobre

Sibanye Stillwater paga R$ 1,14 bi à Appian após cancelar compra de minas brasileiras de níquel e cobre.
10/11/2025 às 17:42 | Atualizado há 2 horas
               
Compra de minas brasileiras
Sibanye adquire minas brasileiras de níquel e cobre por US$ 1,2 bilhão. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

A mineradora sul-africana Sibanye Stillwater e a Appian Capital Advisory fecharam um acordo de US$ 215 milhões (cerca de R$ 1,14 bilhão) para encerrar a disputa sobre o cancelamento de um contrato bilionário envolvendo minas brasileiras de níquel e cobre. O acordo encerra um litígio iniciado após a Sibanye desistir da compra das minas.

O Tribunal Superior de Londres já havia determinado que a Sibanye compensasse a Appian, e o novo acordo foi firmado pouco antes do início das negociações judiciais para definir o valor da indenização. Com isso, as empresas evitaram custos legais adicionais e ganharam segurança para seus negócios.

Essa resolução permite à Appian focar em seus investimentos e à Sibanye redirecionar seus esforços para outras oportunidades no mercado de mineração. O caso reforça a importância de análises detalhadas e garantias jurídicas em negociações de grande porte no setor mineral brasileiro.
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A mineradora sul-africana Sibanye Stillwater e a Appian Capital Advisory chegaram a um acordo de US$215 milhões (equivalente a R$ 1,140 bilhão). O acordo encerra a disputa relacionada à rescisão, pela Sibanye Stillwater, de um contrato de US$1,2 bilhão para a compra de minas brasileiras de níquel e cobre, pertencentes à Appian Capital Advisory.

O Tribunal Superior de Londres já havia determinado, em outubro de 2024, que a Sibanye compensasse a Appian pelo negócio que não seguiu adiante. O novo acordo foi divulgado um dia antes do início dos procedimentos judiciais para definir o valor final da indenização, conforme comunicado emitido pelas empresas.

Richard Stewart, CEO da Sibanye, expressou satisfação com o acordo, destacando que ele evita maiores custos legais e proporciona segurança para o grupo e seus stakeholders. Michael W. Scherb, fundador e CEO da Appian, também comentou sobre a resolução construtiva, permitindo que sua empresa foque na gestão de fundos e no crescimento contínuo de seu portfólio.

A Appian Capital Advisory, sediada em Londres, iniciou o processo de indenização contra a Sibanye após o cancelamento do acordo de compra das minas de Santa Rita e Serrote, localizadas no Brasil, em janeiro de 2022. A Sibanye Stillwater é uma produtora de metais preciosos com sede em Joanesburgo.

O desfecho dessa negociação traz um novo capítulo para o setor de compra de minas brasileiras, com impacto direto nas estratégias de investimento e expansão de empresas de mineração no país. A seguir, mais detalhes sobre o imbróglio e suas resoluções.

A decisão de rescindir o contrato de compra de minas brasileiras pela Sibanye Stillwater gerou um litígio complexo, que envolveu disputas sobre as condições de aquisição e as responsabilidades contratuais das partes. O acordo final de US$215 milhões representa um marco importante para ambas as empresas, permitindo que sigam com seus planos de negócios sem o peso de incertezas legais.

Para a Appian Capital Advisory, o recebimento da compensação financeira possibilita a continuidade de seus investimentos em outros projetos e a consolidação de sua posição no mercado global. A empresa, que possui um portfólio diversificado de ativos, poderá agora concentrar seus esforços no desenvolvimento de novas oportunidades de negócio e na maximização do retorno para seus investidores.

Já a Sibanye Stillwater, ao resolver a pendência com a Appian, busca fortalecer sua imagem no mercado e evitar desgastes adicionais em sua reputação. A empresa poderá agora redirecionar seus recursos para outras áreas de interesse e buscar novas oportunidades de crescimento no setor de mineração.

O caso envolvendo a compra de minas brasileiras também serve de alerta para outras empresas do setor, ressaltando a importância de uma análise criteriosa dos riscos e das condições contratuais em negociações de grande porte. A complexidade do mercado de mineração exige uma abordagem estratégica e um acompanhamento jurídico constante, a fim de evitar disputas e prejuízos financeiros.

Diante do acordo entre as empresas, o mercado observa atentamente os próximos passos das mineradoras e os possíveis impactos no setor de níquel e cobre no Brasil. A expectativa é que novas oportunidades de investimento e parcerias estratégicas surjam nos próximos anos, impulsionando o crescimento e o desenvolvimento do setor mineral no país.

A compra de minas brasileiras é um tema de grande relevância para o setor de mineração e para a economia do país. A resolução desse caso específico entre a Sibanye e a Appian reforça a importância de negociações transparentes e de um ambiente jurídico seguro para a realização de negócios no Brasil.

Via InfoMoney
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.