Registros históricos e científicos não indicam transmissão de doenças de nativos americanos para europeus no primeiro contato. O fluxo foi oposto: varíola, sarampo e influenza do Velho Mundo dizimaram populações indígenas, causando perdas de 50% a 90%.
Há debate sobre a sífilis, possivelmente originária das Américas via Colombo, mas evidências europeias pré-1492 questionam isso. Fatores como guerras e escravidão agravaram o colapso demográfico.
Registros históricos e científicos não indicam que nativos americanos transmitiram doenças aos europeus durante o primeiro contato. O movimento de patógenos seguiu do Velho Mundo para as Américas, com varíola, sarampo e influenza dizimando populações indígenas.
Apenas a sífilis gera debate. Alguns estudos sugerem que uma variante de Treponema pallidum surgiu nas Américas e chegou à Europa com as viagens de Colombo, evoluindo para a forma venérea conhecida. No entanto, esqueletos de Londres com treponematoses datam de antes de 1492, questionando essa origem.
As epidemias europeias causaram perdas de 50% a 90% da população americana original após 1492. Populações sem imunidade prévia sofreram, mas fatores como guerras, escravidão e fome agravaram o colapso demográfico.
Em 1763, na Fort Pitt, oficiais britânicos tentaram usar cobertores contaminados com varíola contra indígenas na Rebelião de Pontiac. Documentos confirmam a intenção, mas não há provas de infecções resultantes, pois a doença já circulava na região.
Esses eventos destacam o desequilíbrio no intercâmbio biológico e colonial, com impactos duradouros nas Américas.
Via Super